O Partido dos Trabalhadores (PT) encabeça o bloco de oposição ao governador Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Nesta terça-feira (23/2), o deputado estadual André Quintão foi oficializado como líder da coalizão, que tem 17 parlamentares, de sete legendas.
André lidera a oposição desde a constituição do grupo, no início de 2019. O também petista Ulysses Gomes vai comandar a Minoria, nome que se dá ao maior conjunto de deputados de posição antagônica ao governo.
“Continuaremos a fazer um trabalho sério e correto. Uma oposição que busca apontar as falhas e omissões do governo, mas colabora quando projetos importantes para o estado são apresentados”, disse André.
Além do PT, o bloco oposicionista, chamado Democracia e Luta, é composto por Psol, PCdoB, Pros, PSB, PL e Rede.
Parlamentar desde 2003, André Quintão é tido como uma das principais forças do PT mineiro. Em parte da gestão do correligionário Fernando Pimentel, ele liderou o bloco de sustentação ao governo.
Com blocos e líderes definidos, os deputados passam a outra etapa dos trabalhos legislativos: a composição das comissões temáticas da Assembleia, como os colegiados de Educação, Direitos Humanos e Constituição e Justiça.
O aval do acordo firmado com a Vale em virtude da tragédia de Brumadinho é um dos temas que deve estar na pauta. “É importante que as comunidades atingidas e os municípios sejam prioritariamente incluídos nos projetos acordados”, vislumbrou o líder oposicionista.
O processo de vacinação antiCOVID-19 no estado também deve ser discutido. O também petista Cristiano Silveira solicitou, no início do mês, audiência pública para debater o acordo frustrado entre o Executivo estadual e a Sinopharm, revelado pelo Estado de Minas semanas atrás.
O “desenho” da Assembleia para este ano já está traçado. Na base de apoio a Zema, há 21 deputados, espalhados por sete legendas. O grupo é encabeçado por Gustavo Valadares, do PSDB. Ele foi oficializado no posto no fim da última semana. Há, ainda, um grupo tido como independente, com 11 agremiações, que abrigam 39 políticos. O líder da coalizão neutra é Cássio Soares (PSD). Inácio Franco (PV) vai liderar a Maioria.
Além dos temas ligados à COVID-19, o Palácio Tiradentes já elencou prioridades. A privatização da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) também é uma delas “A autorização daria ao governo mais uma boa quantia de recursos disponibilizados para investimentos no estado”, projetou Gustavo Valadares, ao Estado de Minas, na semana passada.
Em 2019, a Assembleia aprovou a antecipação de lucros da empresa. O negócio, que seria feito pela bolsa de valores, ainda não ocorreu. Antes, no governo Pimentel, a venda de 49% da companhia foi autorizada. No fim do ano passado, o governo mudou a estratégia: integrantes do Executivo passaram a defender publicamente a venda.
A adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, ligado ao governo federal, também é um desejo da gestão de Zema. O mecanismo foi criado para auxiliar estados com desequilíbrio nos cofres públicos, mas exige uma série de contrapartidas, como teto de gastos e privatizações.
Base de apoio a Zema: Novo, PSDB, PSC, Avante, Solidariedade, Podemos e PP
Bloco independente: PSD, MDB, DEM, Patriota, PDT, PSL, PTB, PV, Republicanos, PRTB e Cidadania
Oposição: PT, Psol, PCdoB, Rede, PSB, Pros e PL/
André lidera a oposição desde a constituição do grupo, no início de 2019. O também petista Ulysses Gomes vai comandar a Minoria, nome que se dá ao maior conjunto de deputados de posição antagônica ao governo.
“Continuaremos a fazer um trabalho sério e correto. Uma oposição que busca apontar as falhas e omissões do governo, mas colabora quando projetos importantes para o estado são apresentados”, disse André.
Além do PT, o bloco oposicionista, chamado Democracia e Luta, é composto por Psol, PCdoB, Pros, PSB, PL e Rede.
Parlamentar desde 2003, André Quintão é tido como uma das principais forças do PT mineiro. Em parte da gestão do correligionário Fernando Pimentel, ele liderou o bloco de sustentação ao governo.
Com blocos e líderes definidos, os deputados passam a outra etapa dos trabalhos legislativos: a composição das comissões temáticas da Assembleia, como os colegiados de Educação, Direitos Humanos e Constituição e Justiça.
O aval do acordo firmado com a Vale em virtude da tragédia de Brumadinho é um dos temas que deve estar na pauta. “É importante que as comunidades atingidas e os municípios sejam prioritariamente incluídos nos projetos acordados”, vislumbrou o líder oposicionista.
O processo de vacinação antiCOVID-19 no estado também deve ser discutido. O também petista Cristiano Silveira solicitou, no início do mês, audiência pública para debater o acordo frustrado entre o Executivo estadual e a Sinopharm, revelado pelo Estado de Minas semanas atrás.
Governo mira privatização da Codemig
O “desenho” da Assembleia para este ano já está traçado. Na base de apoio a Zema, há 21 deputados, espalhados por sete legendas. O grupo é encabeçado por Gustavo Valadares, do PSDB. Ele foi oficializado no posto no fim da última semana. Há, ainda, um grupo tido como independente, com 11 agremiações, que abrigam 39 políticos. O líder da coalizão neutra é Cássio Soares (PSD). Inácio Franco (PV) vai liderar a Maioria.
Além dos temas ligados à COVID-19, o Palácio Tiradentes já elencou prioridades. A privatização da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) também é uma delas “A autorização daria ao governo mais uma boa quantia de recursos disponibilizados para investimentos no estado”, projetou Gustavo Valadares, ao Estado de Minas, na semana passada.
Em 2019, a Assembleia aprovou a antecipação de lucros da empresa. O negócio, que seria feito pela bolsa de valores, ainda não ocorreu. Antes, no governo Pimentel, a venda de 49% da companhia foi autorizada. No fim do ano passado, o governo mudou a estratégia: integrantes do Executivo passaram a defender publicamente a venda.
A adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, ligado ao governo federal, também é um desejo da gestão de Zema. O mecanismo foi criado para auxiliar estados com desequilíbrio nos cofres públicos, mas exige uma série de contrapartidas, como teto de gastos e privatizações.
Composição da Assembleia de Minas - 2021
Base de apoio a Zema: Novo, PSDB, PSC, Avante, Solidariedade, Podemos e PP
Bloco independente: PSD, MDB, DEM, Patriota, PDT, PSL, PTB, PV, Republicanos, PRTB e Cidadania
Oposição: PT, Psol, PCdoB, Rede, PSB, Pros e PL/