Em visita a Minas Gerais, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), se reúne nesta quinta-feira (25/02), com o chefe do Executivo de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). O encontro servirá para debater alternativas ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido). O candidato petista na última corrida ao Palácio do Planalto pretende apresentar um "Plano de Reconstrução Nacional”. A ideia é ouvir, inclusive, com lideranças distantes do partido no espectro político, mas que também se opõem a atitudes do presidente da República.
Em entrevista exclusiva ao Estado de Minas, Haddad demonstrou apreensão com os rumos do país. Ele revelou que as incertezas tornam o diálogo necessário.
“Se não conversamos entre nós, relevando as diferenças, para colocar, em primeiro lugar, o interesse nacional, não vamos ter país para governar em 2022, pois o desmonte é muito grande. Onde quer que eu vá, e estou começando por Minas, vou conversar com os petistas e o campo progressista — partidos que, historicamente, caminharam juntos. Mas também tenho que conversar com quem pensa um pouco diferente de mim, mas discorda do que Bolsonaro está fazendo”, disse.
Haddad teceu críticas à política econômica do governo federal. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que pode abrir caminho para a retomada do auxílio emergencial, contém dispositivos que retiram a obrigatoriedade gastos mínimos com temas como saúde e educação.
“Podemos estar diante de uma tragédia, que é a aprovação de uma emenda constitucional preparada pelo Guedes. Simplesmente acaba com os direitos sociais, subordina os direitos sociais a uma cláusula nova na constituição e, na prática, retira recursos da saúde, da educação, da assistência, da cultura e da ciência”, afirmou.
Kalil e Haddad se reúnem na tarde desta quinta (25), na Prefeitura de Belo Horizonte. Devem estar presentes figuras como a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT, e o mineiro Luiz Dulci, secretário-geral da Presidência da República entre 2003 e 2011.
“O que estamos procurando fazer é divulgar o plano de reconstrução nacional, que tem um conjunto de ideias que queremos submeter a pessoas que, na nossa opinião, têm dado uma contribuição ao país, em resposta ao que Bolsonaro está fazendo. É muito grave o que o presidente está fazendo”, explicou Haddad, sobre o teor da reunião.
O encontro em BH será o primeiro de uma série de viagens a serem feitas por Haddad. Ele foi prefeito de São Paulo de 2013 a 2016. Entre 2005 e 2012, chefiou o Ministério da Educação.
Nessa quarta (24), Haddad foi a Brumadinho, na Região Metropolitana de BH. Ele visitou o local de rompimento da barragem do Córrego do Feijão. O ex-presidenciável esteve com a correligionária Marília Campos, prefeita de Contagem. Ainda nesta quinta (25), vai se encontrar com Margarida Salomão, de Juiz de Fora.
Em entrevista exclusiva ao Estado de Minas, Haddad demonstrou apreensão com os rumos do país. Ele revelou que as incertezas tornam o diálogo necessário.
“Se não conversamos entre nós, relevando as diferenças, para colocar, em primeiro lugar, o interesse nacional, não vamos ter país para governar em 2022, pois o desmonte é muito grande. Onde quer que eu vá, e estou começando por Minas, vou conversar com os petistas e o campo progressista — partidos que, historicamente, caminharam juntos. Mas também tenho que conversar com quem pensa um pouco diferente de mim, mas discorda do que Bolsonaro está fazendo”, disse.
Haddad teceu críticas à política econômica do governo federal. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que pode abrir caminho para a retomada do auxílio emergencial, contém dispositivos que retiram a obrigatoriedade gastos mínimos com temas como saúde e educação.
“Podemos estar diante de uma tragédia, que é a aprovação de uma emenda constitucional preparada pelo Guedes. Simplesmente acaba com os direitos sociais, subordina os direitos sociais a uma cláusula nova na constituição e, na prática, retira recursos da saúde, da educação, da assistência, da cultura e da ciência”, afirmou.
O encontro
Kalil e Haddad se reúnem na tarde desta quinta (25), na Prefeitura de Belo Horizonte. Devem estar presentes figuras como a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT, e o mineiro Luiz Dulci, secretário-geral da Presidência da República entre 2003 e 2011.
“O que estamos procurando fazer é divulgar o plano de reconstrução nacional, que tem um conjunto de ideias que queremos submeter a pessoas que, na nossa opinião, têm dado uma contribuição ao país, em resposta ao que Bolsonaro está fazendo. É muito grave o que o presidente está fazendo”, explicou Haddad, sobre o teor da reunião.
O encontro em BH será o primeiro de uma série de viagens a serem feitas por Haddad. Ele foi prefeito de São Paulo de 2013 a 2016. Entre 2005 e 2012, chefiou o Ministério da Educação.
Nessa quarta (24), Haddad foi a Brumadinho, na Região Metropolitana de BH. Ele visitou o local de rompimento da barragem do Córrego do Feijão. O ex-presidenciável esteve com a correligionária Marília Campos, prefeita de Contagem. Ainda nesta quinta (25), vai se encontrar com Margarida Salomão, de Juiz de Fora.