O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta sexta-feira (26/02), que "vários diálogos" entre o procurador da República Deltan Dallagnol, ex-coordenador da Operação Lava Jato no Paraná, e membros do Ministério Público demonstram "perseguição" à sua família.
Leia Mais
Arthur Lira determina criação de Comissão Especial da PEC da ImunidadeSTF forma maioria para derrubar parte de decreto de Bolsonaro que esvazia ConandaAlexandre suspende julgamento sobre imposto zero de Bolsonaro a armas importadasBolsonaro responde críticos: 'Não vou desistir, porque sou imbrochável' Bolsonaro rebate políticos que o criticam: 'Sugiro que façam o que eu faço'Rejeição de Bolsonaro cresce após fim do auxílio emergencial, diz pesquisa"A perseguição à família Bolsonaro se mostra em vários diálogos entre Dallagnol e membros do MP (Ministério Público). Além de quebra criminosa de sigilos, a tentativa de cooptar o entorno do Presidente da República para a escolha do PGR em 2019", escreveu em sua página oficial do Facebook.
"Dellagnol querer dizer ser brincadeira tais diálogos demonstra querer fugir de sua responsabilidade. Os diálogos do vazamento da família ocorreram em 2019, onde Bolsonaro já era Presidente da República. ISSO É CRIME!", afirmou.
Na publicação nas redes sociais, Bolsonaro compartilhou texto que cita um "complô" contra sua família, em especial o filho mais velho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). O senador é alvo de investigação que apura desvios de salários de funcionários em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Na quarta-feira (24/02), o presidente encerrou uma entrevista coletiva ao ser questionado sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de anular a quebra do sigilo bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro no âmbito das investigações das chamadas "rachadinhas".