Enquanto os números da COVID-19 continuam a subir no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticar medidas restritivas tomadas por governadores e prefeitos. No pior momento da pandemia de COVID-19 no país, localidades têm enfrentado a falta de leitos de terapia intensiva. Neste domingo (28/02), contudo, o chefe do poder Executivo nacional disse que a ausência de vagas de UTI sempre foi um dos problemas da saúde.
“A saúde no Brasil sempre teve seus problemas. A falta de UTIs era um deles e certamente um dos piores. Hoje, ao fecharem o comércio e novamente te obrigar a ficar em casa, vem o desemprego em massa, com consequências desastrosas para o país”, escreveu o presidente, em sua conta no Twitter.
Para justificar a posição, Bolsonaro compartilhou uma reportagem de 3 de março 2015, feita pela "Rede Globo", em que pacientes de diversas regiões do país relatam preocupação com a ausência de vagas de alta complexidade.
O novo coronavírus faz com que a taxa de ocupação das UTIs para adultos destinadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) esteja acima de 80% em 17 estados, o que configura estado crítico, segundo o comitê Observatório COVID-19, ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em nove unidades da federação, os níveis de ocupação já ultrapassam os 90%. No acre, o índice ultrapassa os 97%; no Distrito Federal, beira 95%.
O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), endureceu as medidas restritivas nas redondezas de Brasília. A atitude gerou insatisfação de Bolsonaro, que usou a internet para dizer, nas primeiras horas deste domingo, que “o povo quer trabalhar”.
- O QUE ACONTECEU EM MARÇO/2015?
%u2014 Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 28, 2021
- A saúde no Brasil sempre teve seus problemas. A falta de UTIs era um deles e certamente um dos piores.
- HOJE, ao FECHAREM O COMÉRCIO e novamente te obrigar a FICAR EM CASA, vem o DESEMPREGO EM MASSA com consequências desastrosas para o país. pic.twitter.com/JbAOIRfIfV
“A saúde no Brasil sempre teve seus problemas. A falta de UTIs era um deles e certamente um dos piores. Hoje, ao fecharem o comércio e novamente te obrigar a ficar em casa, vem o desemprego em massa, com consequências desastrosas para o país”, escreveu o presidente, em sua conta no Twitter.
Para justificar a posição, Bolsonaro compartilhou uma reportagem de 3 de março 2015, feita pela "Rede Globo", em que pacientes de diversas regiões do país relatam preocupação com a ausência de vagas de alta complexidade.
Colapso em 17 estados
O novo coronavírus faz com que a taxa de ocupação das UTIs para adultos destinadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) esteja acima de 80% em 17 estados, o que configura estado crítico, segundo o comitê Observatório COVID-19, ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Em nove unidades da federação, os níveis de ocupação já ultrapassam os 90%. No acre, o índice ultrapassa os 97%; no Distrito Federal, beira 95%.
O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), endureceu as medidas restritivas nas redondezas de Brasília. A atitude gerou insatisfação de Bolsonaro, que usou a internet para dizer, nas primeiras horas deste domingo, que “o povo quer trabalhar”.