Jornal Estado de Minas

GOVERNO FEDERAL

Zema se reúne com Bolsonaro, Pazuello e políticos mineiros em Brasília

Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) tem reunião marcada com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), na tarde desta terça-feira (02/03), em Brasília. Antes, o governante se reúne com Eduardo Pazuello, ministro da Saúde.





Zema vai se encontrar com Bolsonaro em um almoço regado à linguiça mineira e com sorvete de queijo e pé de moleque como sobremesas, a partir das 12h. A organização ficou por conta do deputado federal Fábio Ramalho (MDB-MG), conhecido por fazer recepções a mineiros no Distrito Federal. Outros políticos do estado, como a deputada federal Greyce Elias (Avante-MG), também estarão presentes no encontro.

“É um almoço no Palácio (do Planalto), com a expectativa de manter uma convivência melhor e uma relação melhor. É um momento de diálogo, não é um momento de conflito”, afirmou Ramalho, em breve contato com o Estado de Minas.

Depois do almoço e de toda “resenha política”, a tendência é de que Zema e a equipe do Governo de Minas retornem ao estado, já que ele não tem mais compromissos na agenda oficial desta terça (2).




 
Bolsonaro, por outro lado, vai se reunir com Pedro Cesar Sousa, subchefe para assuntos jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República, a partir das 14h30. Depois, às 15h, encontra-se com Marcelo Magalhães, secretário-especial do Esporte do Ministério da Cidadania.

O encontro entre Zema e Bolsonaro acontece um dia depois de o mineiro não assinar uma carta de 19 chefes de Executivo estaduais contra o presidente da República. Os governadores se manifestaram contra o chefe do Governo Federal após ele expor valores relativos a repasses aos estados em 2020.

Na conta elaborada por Bolsonaro, os dados dos repasses foram retirados de Portal da Transparência, Localiza SUS e Senado Federal. O presidente considera no montante 'valores diretos' (saúde e outros), 'valores indiretos' (suspensão e renegociação de dívidas) e ainda cita, de forma separada, o repassado em auxílio emergencial enquanto ele esteve em vigor.

Segundo a carta assinada pelos 19 governadores, "em meio a uma pandemia de proporção talvez inédita na história, agravada por uma contundente crise econômica e social, o Governo Federal parece priorizar a criação de confrontos, a construção de imagens maniqueístas e o enfraquecimento da cooperação federativa essencial aos interesses da população", diz trecho da nota, intitulada “Nota pública sobre repasses financeiros aos aos Entes Federativos”.




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