O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou as redes sociais nesta quinta-feira (4/3) para criticar novamente o isolamento social adotado como medida para contenção da COVID-19 no Brasil.
Leia Mais
Bolsonaro sobre compra de vacinas: 'Só se for na casa da tua mãe'Bolsonaro confirma compra da Pfizer: 'Vão chegar alguns milhões no Brasil' Bolsonaro: brasileiros são vistos lá fora como 'seres pré-históricos'Bolsonaro: ''Chega de frescura, de mimimi, vão ficar chorando até quando?''Bolsonaro : 'Efeito colateral de fechar tudo é mais danoso que o vírus'Um dia após recorde de mortos, Bolsonaro volta a sugerir tratamento precoceALMG faz 'maratona' para eleger presidentes de comissões; MDB fica com CCJMandetta rebate Pazuello: Ministério da Saúde é 'fábrica de problemas'O presidente visitou nesta quinta-feira as cidades de Uberaba, no Triângulo Mineiro, e São Simão, no Sudoeste de Goiás.
Durante visita a Uberaba, Bolsonaro criticou quem cobra por vacinas contra o novo coronavírus. “Tem idiota que a gente vê nas redes sociais, na imprensa, dizendo: 'Vai comprar vacina’. Só se for na casa da tua mãe. Não tem para vender no mundo”, disse.
Já em São Simão, ele afirmou que produtores rurais não se “acovardaram” por não terem ficado em casa durante a pandemia. Também chamou de “frescura e mimimi” o agravamento da doença no país.
“Nós temos de enfrentar os nossos problemas. Chega de frescura e de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos de enfrentar os problemas”, afirmou o presidente.
Negacionismo
Essa não é a primeira vez que o presidente tem falas negacionistas. Ele já negou a pandemia de COVID-19 e chamou o vírus de "gripezinha".
Bolsonaro também recomendou remédios e tratamentos sem comprovação científica e se negou a ser vacinado.
Nessa quarta-feira (3/3), o país completou o quinto recorde seguido de mortes pela COVID-19 em 24 horas. Foram registrados 1.910 mortes, de acordo com dados do Ministério da Saúde, somando 259.271 mortes no total. Enquanto o número de casos se aproxima dos 11 milhões (10.718.630).
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.