O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou novamente em tratamento precoce para pacientes com o novo coronavírus depois de o país registrar 1.910 mortes nessa quarta-feira (3/3), recorde nacional desde o início da pandemia.
Mesmo que procedimento não seja recomendado por autoridades de saúde, ele defendeu que médicos tenham o direito de escolher o tratamento a ser feito.
Mesmo que procedimento não seja recomendado por autoridades de saúde, ele defendeu que médicos tenham o direito de escolher o tratamento a ser feito.
Na habitual transmissão ao vivo desta quinta-feira (4/3), que mais uma vez contou com a participação do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, Bolsonaro mostrou uma notícia a respeito do Ministério Público de Goiás.
“O MP de Goiás emitiu uma nota apoiando tratamento precoce com hidroxicloroquina e inverctina que qualquer outra coisa que o médico julgue ser necessário. O médico fala com o paciente e indica o tratamento, afirmou o presidente”.
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“Através de observação dele, tais medicamentos têm dado um sinal de atender a doença, no caso a COVID-19. É um direito do médico fazer isso”, completou.
O tratamento precoce se baseia no uso de medicamentos que não têm comprovação científica, como hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que tais remédios não devem ser usados no tratamento de COVID-19.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que tais remédios não devem ser usados no tratamento de COVID-19.
Bolsonaro também alfinetou quem o critica por defender o tratamento precoce e ser contra o lockdown: “Não sou tão burro como aqueles que me criticam”.