“Nós precisamos que coloque a máscara”, alertar o locutor do evento antes de convidar o chanceler brasileiro para tirar uma foto com o ministro israelense, Gabi Ashkenazi. O vídeo compartilhado pelo jornalista Sam Pancher, mostra o momento que Ernesto foi advertido.
Antes de embarcar para Israel, toda comitiva brasileira foi fotografada sem máscaras, ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que abomina o uso do protetor indicado pela ciência.
Ao chegar ao país, a delegação brasileira se viu "obrigada" a cumprir os rígidos protocolos da nação israelense ainda no desembarque. Além disso, outro protocolo exigido pelos israelenses foi o de distanciamento social. Antes da cerimônia foi solicitado o cumprimento da regra nas cadeiras do auditório. “Mantenham distanciamento social, talvez 1 ou 2 assentos entre cada 1”, disse.
Em Israel, Ernesto lidera a comitiva brasileira, ao lado do filho do presidente, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para conhecer o spray nasal que está em fase de teste para medicamento de combate à COVID-19.
“Como é para ser usado em quem está hospitalizado, quem está em UTI, eu acho que não tem problema nenhum usar esse spray no nariz do cara. O que é esse spray? Não sei, mas o que acontece: esse produto, há 10 anos, estava sendo investigado, estava sendo estudado para outro tipo de vírus”, explicou o presidente.
Ao comentar o resultado de testes preliminares do medicamento, Bolsonaro disse que “parece que é um produto milagroso”. De acordo com ele, o spray, que carece de estudos aprofundados, também não apresenta efeito colateral.