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Estado de Minas LAVA-JATO

Luciano Huck sobre Lula: 'Figurinha repetida não completa álbum'

O ministro Luiz Edson Fachin, do STF, anulou as condenações dadas a Lula em processos relacionados à Operação Lava-Jato e tornou o petista elegível em 2022


08/03/2021 17:13 - atualizado 08/03/2021 17:57

Huck com Lula, que agora deixou de ser inelegível, podendo participar de eleições de 2022 (foto: Redes Sociais/Reprodução)
Huck com Lula, que agora deixou de ser inelegível, podendo participar de eleições de 2022 (foto: Redes Sociais/Reprodução)
O apresentador e possível candidato às eleições de 2022 Luciano Huck usou as redes sociais nesta segunda-feira (08/03) para falar sobre a decisão do  ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Lava-Jato. 

Segundo ele, a população deve “ respeitar e refletir com equilíbrio” a decisão de Fachin. Huck disse, porém, que, para ele, “figurinha repetida não completa album”.
 

O apresentador se referiu à decisão do ministro, que faz com que o petista recupere seus direitos políticos. Assim, Lula deixa de ser inelegível — podendo participar de eleições.


“No Brasil, o futuro é duvidoso e o passado é incerto. Na democracia, a Corte Suprema tem a última palavra na Justiça. É respeitar a decisão do STF e refletir com equilíbrio sobre o momento e o que vem pela frente. Mas uma coisa é fato: figurinha repetida não completa álbum”, escreveu.
 
 
 

Leia também: Lava-Jato: Fachin anula condenações de Lula, que retoma direitos políticos


Prisão de Lula


Em 14 de setembro de 2016, o Ministério Público Federal denunciou Lula e mais sete pessoas pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. 


Em 20 de setembro de 2016, o juiz Sergio Moro aceitou a denúncia e Lula tornou-se réu na Operação Lava-Jato. 


Preso em 7 de abril de 2018 após se entregar à Polícia Federal, Lula permaneceu na cadeia por 580 dias. Ele foi condenado por Moro a nove anos e seis meses de prisão. Na segunda instância, a pena foi aumentada para 12 anos e um mês. 

 

Leia também: Gleisi Hoffmann: 'Sergio Moro nunca poderia ter julgado Lula' 

 

Lula está livre desde novembro do ano retrasado, quando a prisão em 2° instância, salvo casos de flagrantes, foi derrubada. 


Em abril de 2019, numa decisão unânime, a 5ª Turma do STJ manteve a condenação de Lula e reduziu a pena para oito anos e 10 meses por corrupção passiva e a de lavagem de dinheiro de 12 anos e 1 mês para oito anos e 10 meses de prisão.

 

O ex-presidente nega todas as acusações. 

 
*Estyagiária sob supervisão da editora-asssitente Vera Schmitz


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