Cármen Lúcia é 'esquecida' em julgamento de Moro: 'Mulheres são invisíveis'

Durante a sessão da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que julga a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro nos casos de julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a ministra Cármen Lúcia foi “deixada para trás” pelo presidente da sessão, o ministro Gilmar Mendes.

Após ser “esquecida”, a ministra afirmou que “mulheres são invisíveis”.

Depois da declaração, o ministro se mostrou constrangido e pediu desculpas, citando o Dia Internacional da Mulher, comemorado nessa segunda-feira (8/3).

Por sua vez, Carmen respondeu o ministro dizendo que a declaração se tratava de uma brincadeira. Segundo ela, Gilmar não ignora ninguém e “menos ainda colegas”.

 

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Na tarde desta terça-feira (9/3), a pedido da defesa do ex-presidente Lula, a 2ª Turma julga se Moro agiu com parcialidade nos processos envolvendo o ex-presidente Lula na Lava-Jato.

O habeas corpus em que Lula pede a suspeição de Moro foi pautado pelo ministro Gilmar Mendes. A inclusão na pauta ocorreu um dia depois de o ministro Edson Fachin ter anulado as condenações do ex-presidente na Lava-Jato.

Veja ao vivo sessão da 2ª Turma do STF que discute suspeição de Moro em caso Lula