O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que "não sabe qual atitude, mas alguma atitude temos que tomar" para a destituição de Jair Bolsonaro. Em entrevista no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista, seu berço político, ele afirmou que se considera "radical", mas só porque gosta de "ir à raiz dos problemas do país". No discurso, o ex-presidente diz que governo deve existir para encontrar solução para as pessoas em crise durante a pandemia da COVID-19.
Para Lula, o Brasil precisa obrigar o governo a "comprar vacina, pagar auxílio emergencial e fazer investimentos". Segundo o ex-presidente, o país não pode mais permitir que o presidente Jair Bolsonaro "continue governando".
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Lula afirma em discurso que PT 'não pode ter medo de polarizar'Rodrigo Maia afirma que Lula é melhor que Bolsonaro : 'Tem visão de país'Lula: ''A Petrobras foi bem dirigida no nosso governo''Lula: 'Vou dizer para o povo não seguir decisão imbecil de Bolsonaro'Lula agradeceu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin pela decisão que o tornou elegível, e disse que a "verdade" foi dita. "Tivemos 100% de êxito na decisão do Fachin; tinha 4 processos, de repente desapareceram". Segundo Lula, ele irá continuar a dar declarações e quer "conversar com classe política e com empresários".
Lula também afirmou que Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, estão "vendendo" o Brasil para o exterior. "Não é possível que preço do combustível siga cotação internacional se nós produzimos petróleo aqui", afirmou na entrevista.
O petista afirma que o governo está se "desfazendo de tecnologia do pré-sal em nome do deus mercado e do petróleo". No discurso, Lula questiona até quando o Brasil terá que pedir licença aos Estados Unidos e Europa para poderem exercer o direito no País. "Será que nós vamos ficar refém do mercado, não importa como?", questionou.