Depois de muitas críticas em relação às vacinas contra a COVID-19, principalmente à chinesa Coronavac, a família Bolsonaro começa a mudar o tom sobre o assunto.
O primeiro passo foi dado pelo filho 01 do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Através de um canal do Telegram, Flávio pediu aos seus seguidores que viralizem uma foto do presidente com a inscrição: "Nossa arma é a vacina".
Pelo Twitter, Flávio também se posicionou. "Vacinas para gerar emprego. Nos próximos dois meses vacinaremos dezenas de milhões de brasileiros!", escreveu.
Vacina para gerar empregos!
%u2014 Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) March 10, 2021
Nos próximos dois meses vacinaremos dezenas de milhões de brasileiros!#vacina #vida #brasil #bolsonaro #fechadocombolsonaro #jairbolsonaro #flaviobolsonaro #covid_19 pic.twitter.com/nhpDDc3HrZ
Negacionismo em família
Bolsonaro e seus filhos, principalmente Carlos e Eduardo, já pontuaram diversas vezes serem contra a vacinação. Em uma ocasião, o presidente chegou até mesmo a dizer que não se vacinaria porque já havia pegado o vírus.
A Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, foi o maior alvo do presidente. Inicialmente, ele chegou a dizer que não compraria medicamentos “daquele país”, fazendo referência à China, por ser um país comunista.
Depois, Bolsonaro chegou a chamar o imunizante de "vacina do Doria” e se negou a comprar o medicamento pela sua guerra política com o governador de São Paulo.
Além disso, três ofertas da farmacêutica Pfizer foram rejeitadas pelo governo brasileiro no ano passado. Sendo assim, o país deixou de obter ao menos 3 milhões de doses em meio à escassez de vacinas contra a COVID-19.
Ao ser questionado sobre a compra de mais doses na última semana, Bolsonaro respondeu alguns apoiadores. “Tem idiota que a gente vê nas redes sociais, na imprensa, dizendo: 'Vai comprar vacina’. Só se for na casa da tua mãe. Não tem para vender no mundo.”
Seguindo os passos do pai, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) atacou diretamente a China, que é exportadora dos insumos para a produção da vacina do Butantan.
Em vídeo, o filho 03 do presidente disse que a Índia tem "organismos e instituições" com credibilidade "muito maiores do que vizinhos que estão produzindo a própria vacina".
Depois de negar que tomou a vacina, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) também fez duras críticas à vacina. Na ocasião, ele promoveu remédios sem eficácia comprovada e o tratamento precoce.
Seguindo os passos do pai, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) atacou diretamente a China, que é exportadora dos insumos para a produção da vacina do Butantan.
Em vídeo, o filho 03 do presidente disse que a Índia tem "organismos e instituições" com credibilidade "muito maiores do que vizinhos que estão produzindo a própria vacina".
Depois de negar que tomou a vacina, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) também fez duras críticas à vacina. Na ocasião, ele promoveu remédios sem eficácia comprovada e o tratamento precoce.