No dia em que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos -RJ) foi às redes sociais pedir aos seguidores que compartilhassem imagem do pai, Jair Bolsonaro (sem partido) defendendo a vacinação, vários usuários ironizaram a situação e viralizaram frases em que o presidente da República se mostrou contrário ao imunizante.
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Carlos Bolsonaro diz que o pai nunca foi contra a vacina: 'Canalhas!'Flávio Bolsonaro ataca Rodrigo Maia: 'Usa inteligência para o mal'Bolsonaro sanciona lei que facilita a compra de vacinas contra a COVID-19No post, ele anexou uma foto do pai com a frase: "Nossa arma é a vacina"
Imediatamente, a postagem do parlamentar recebeu críticas de antipatizantes ao governo federal.
O ator e empresário Felipe Neto foi um dos primeiros a repercutir o pedido do senador. “Imagens corretas com falas reais do presidente da República”, publicou, apresentando um meme com frases históricas do presidente.
O ator e empresário Felipe Neto foi um dos primeiros a repercutir o pedido do senador. “Imagens corretas com falas reais do presidente da República”, publicou, apresentando um meme com frases históricas do presidente.
O também ator Antônio Tabet, do grupo Porta dos Fundos, lembrou da mudança de postura do presidente e seus aliados, como o uso de máscaras, o fato de o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, elogiar a imprensa e a defesa da vacina por Flávio Bolsonaro.
Curiosamente, essa mudança veio depois do discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que incentivou a vacinação e o distanciamento social para frear o avanço da COVID-19 no Brasil.
Além de aparecer publicamente de máscara, Bolsonaro sancionou, nesta quarta-feira (10/3), lei que facilita a compra de vacinas contra o novo coronavírus.
Por fim, disse que o Brasil adquiriu 270 milhões de doses e afirmou que o governo "está fazendo seu trabalho".
No ano passado, Bolsonaro desdenhou da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Chegou a dizer que não compraria medicamentos da China, por ser um país comunista.
O presidente também disse que não precisaria tomar a vacina por já ter contraído o novo coronavírus. E se negou a fazer acordo com a Pfizer para a aquisição de vacinas, deixando de garantir pelo menos 3 milhões de doses para o povo brasileiro.