Jornal Estado de Minas

CONTRA-ATAQUE

Internautas viralizam frases de Bolsonaro sobre vacinas durante a pandemia

 
No dia em que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos -RJ) foi às redes sociais pedir aos seguidores que compartilhassem imagem do pai, Jair Bolsonaro (sem partido) defendendo a vacinação, vários usuários ironizaram a situação e viralizaram frases em que o presidente da República se mostrou contrário ao imunizante.




 
Flávio Bolsonaro se posicionou no Twitter ao afirmar que a vacina iria ajudar a economia a se restabelecer: "Vacinas para gerar emprego. Nos próximos dois meses vacinaremos dezenas de milhões de brasileiros!", escreveu.

No post, ele anexou uma foto do pai com a frase: "Nossa arma é a vacina"

Imediatamente, a postagem do parlamentar recebeu críticas de antipatizantes ao governo federal.

O ator e empresário Felipe Neto foi um dos primeiros a repercutir o pedido do senador. “Imagens corretas com falas reais do presidente da República”, publicou, apresentando um meme com frases históricas do presidente.
 
 

 

O também ator Antônio Tabet, do grupo Porta dos Fundos, lembrou da mudança de postura do presidente e seus aliados, como o uso de máscaras, o fato de o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, elogiar a imprensa e a defesa da vacina por Flávio Bolsonaro.




 
Curiosamente, essa mudança veio depois do discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que incentivou a vacinação e o distanciamento social para frear o avanço da COVID-19 no Brasil.

Além de aparecer publicamente de máscara, Bolsonaro sancionou, nesta quarta-feira (10/3), lei que facilita a compra de vacinas contra o novo coronavírus
 
Por fim, disse que o Brasil adquiriu 270 milhões de doses e afirmou que o governo "está fazendo seu trabalho".
  
No ano passado, Bolsonaro desdenhou da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Chegou a dizer que não compraria medicamentos da China, por ser um país comunista. 
 
O presidente também disse que não precisaria tomar a vacina por já ter contraído o novo coronavírus. E se negou a fazer acordo com a Pfizer para a aquisição de vacinas, deixando de garantir pelo menos 3 milhões de doses para o povo brasileiro. 
 
 
 
 
 







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