No dia em que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos -RJ) foi às redes sociais pedir aos seguidores que compartilhassem imagem do pai, Jair Bolsonaro (sem partido) defendendo a vacinação, vários usuários ironizaram a situação e viralizaram frases em que o presidente da República se mostrou contrário ao imunizante.
No post, ele anexou uma foto do pai com a frase: "Nossa arma é a vacina"
Imediatamente, a postagem do parlamentar recebeu críticas de antipatizantes ao governo federal.
O ator e empresário Felipe Neto foi um dos primeiros a repercutir o pedido do senador. “Imagens corretas com falas reais do presidente da República”, publicou, apresentando um meme com frases históricas do presidente.
O ator e empresário Felipe Neto foi um dos primeiros a repercutir o pedido do senador. “Imagens corretas com falas reais do presidente da República”, publicou, apresentando um meme com frases históricas do presidente.
Imagens corretas com falas reais do Presidente da República. pic.twitter.com/mHFXz7Gh6K
%u2014 Felipe Neto (@felipeneto) March 10, 2021
Vamos viralizar papi. %uD83E%uDD23%uD83E%uDD23%uD83E%uDD23 pic.twitter.com/wDl0YzI9W4
%u2014 Beepolada %uD83D%uDC89 CUIDEM-SE Variante P.1 é o Satanás! (@beepolada) March 10, 2021
O também ator Antônio Tabet, do grupo Porta dos Fundos, lembrou da mudança de postura do presidente e seus aliados, como o uso de máscaras, o fato de o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, elogiar a imprensa e a defesa da vacina por Flávio Bolsonaro.
%u2014 OvoOtimista (@ovootimista) March 10, 2021
Curiosamente, essa mudança veio depois do discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que incentivou a vacinação e o distanciamento social para frear o avanço da COVID-19 no Brasil.
Além de aparecer publicamente de máscara, Bolsonaro sancionou, nesta quarta-feira (10/3), lei que facilita a compra de vacinas contra o novo coronavírus.
Por fim, disse que o Brasil adquiriu 270 milhões de doses e afirmou que o governo "está fazendo seu trabalho".
No ano passado, Bolsonaro desdenhou da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Chegou a dizer que não compraria medicamentos da China, por ser um país comunista.
O presidente também disse que não precisaria tomar a vacina por já ter contraído o novo coronavírus. E se negou a fazer acordo com a Pfizer para a aquisição de vacinas, deixando de garantir pelo menos 3 milhões de doses para o povo brasileiro.