O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, diminuiu a previsão de doses de vacina contra COVID-19 a serem repassadas aos estados em março. Em discurso nesta quarta-feira (10/3), em Brasília, ele disse que a previsão atual é de distribuir entre 22 e 25 milhões de imunizantes.
Em dois dias, a expectativa voltou a cair.
"Estamos garantidos para março entre 22 e 25 milhões de doses, podendo chegar a até 38 milhões de doses. São números realmente impactantes e que vão fazer a diferença na nossa campanha de vacinação", afirmou Pazuello em cerimônia no Planalto.
"Estamos garantidos para março entre 22 e 25 milhões de doses, podendo chegar a até 38 milhões de doses. São números realmente impactantes e que vão fazer a diferença na nossa campanha de vacinação", afirmou Pazuello em cerimônia no Planalto.
Ele também justificou a redução das estimativas de imunizantes e colocou a culpa na imprensa: “Às vezes, fica de uma forma errada na visão da imprensa e do restante do povo. Não é uma redução. É uma garantia com possibilidades de ir além”.
Dentro do cronograma do Ministério da Saúde, estavam previstas pelo menos 400 mil doses da vacina russa Sputink e outras 8 milhões da indiana Covaxin, mas a pasta não confirmou o acordo na compra dos imunizantes.
No caso da Covaxin, a vacina não tem aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para estudos de fase 3 no Brasil.
No caso da Covaxin, a vacina não tem aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para estudos de fase 3 no Brasil.
Outro fator que tem contribuído para a mudança no cronograma é o atraso na entrega das vacinas da AstraZeneca, que teve problemas na busca por insumos e na programação de entrega pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).