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Estado de Minas TROCA DE COMANDO

Bolsonaro exonera chefe da Secom e entrega cargo a militar

Fábio Wajngarten será substituído pelo Almirante Flávio Rocha, que hoje comanda a Secretaria de Assuntos Estratégicos; ele acumulará as duas funções


11/03/2021 06:56

Fábio Wajngarten comandava a Secom desde abril de 2019. Ele sucedeu o publicitário Floriano Amorim.(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Fábio Wajngarten comandava a Secom desde abril de 2019. Ele sucedeu o publicitário Floriano Amorim. (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) exonerou Fábio Wajngarten do cargo de Secretário Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações (Secom). A demissão foi oficializada em edição do Diário Oficial da União (DOU) na madrugada desta quinta-feira, 11.

Na mesma publicação, Bolsonaro nomeu Flávio Augusto Viana Rocha para ocupar o cargo interinamente. O almirante, que atualmente comanda a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), acumula as duas funções.

Rocha será o terceiro nome a comandar a área de comunicação do governo. O primeiro chefe da Secom foi o publicitário Floriano Amorim, substituído por Wajngarten em abril de 2019.

Desentendimentos 

À frente da Secretaria de Assuntos Estratégicos, o Almirante Flávio Rocha assumirá a vaga interinamente e vai acumular as duas funções(foto: Marcos Correa / Presidência da República)
À frente da Secretaria de Assuntos Estratégicos, o Almirante Flávio Rocha assumirá a vaga interinamente e vai acumular as duas funções (foto: Marcos Correa / Presidência da República)
A mudança, conforme apuração da reportagem de 25 de fevereiro, deve colocar um fim aos desentendimentos dentro da área de comunicação do governo, especialmente entre Wajngarten e o ministro das Comunicações, Fábio Faria. 

Havia também muita queixa interna no governo em relação à comunicação na questão da pandemia do coronavírus. O Palácio do Planalto considera que tem acumulado seguidos desgastes nessa área por não conseguir mostrar o que está fazendo no setor.

Mesmo fora da secretaria, Wajngarten não deve deixar o entorno de Bolsonaro, que gosta pessoalmente do empresário. Ele é visto pelo presidente como um aliado fiel e uma pessoa inteligente, que pode seguir ajudando numa assessoria especial.

Com um perfil oposto, o almirante Flávio Rocha é chamado dentro do governo de “bom de jogo” e “habilidoso”. Considerado um militar conciliador e de diálogo, Rocha ampliou sua proximidade com Fábio Faria nos últimos tempos. 


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