Simpática ao trabalho do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a chefe do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, está otimista com o processo de vacinação antiCOVID-19 no Brasil.
Nessa sexta-feira (12/3), no seminário virtual “Mulheres de um novo tempo — 2021/2031”, ela elogiou o trabalho do companheiro de governo e minimizou as críticas por conta das sucessivas mudanças no número de doses previsto no cronograma de imunização.
Nessa sexta-feira (12/3), no seminário virtual “Mulheres de um novo tempo — 2021/2031”, ela elogiou o trabalho do companheiro de governo e minimizou as críticas por conta das sucessivas mudanças no número de doses previsto no cronograma de imunização.
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Para defender a atuação de Pazuello ante a pandemia, Damares recorreu à descentralidade da saúde no Brasil.
“As pessoas acham que o ministro da Saúde vai cuidar do postinho. Não. A gente manda o recurso e quem cuida são prefeitos e governadores. Isso é a saúde descentralizada. Tudo é culpa do ministro Pazuello? Essas imagens que estamos vendo, dos hospitais de campanha desativados — milhões, bilhões — são culpa do Pazuello?”, questionou.
No mês passado, à GloboNews, Damares disse ser “apaixonada” pelo trabalho feito por Pazuello. Questionada sobre a manutenção da opinião mesmo diante de críticas sofridas por ele, a pastora foi taxativa.
“O que ele tem que fazer é enviar recursos e criar diretrizes. Isso ele está fazendo. O ministro Pazuello não para; ele viaja o Brasil inteiro e está andando muito. Aquilo que é responsabilidade dele, ele está dando conta. Eu elogio o ministro Pazuello. Estamos em uma pandemia, uma guerra. Não existe manual para isso. Ele está fazendo o máximo dele. Defendo, sim”.
A vacina do ‘ministro-astronauta’
Citado por Damares, o Ministério da Ciência e Tecnologia, chefiado pelo ex-astronauta Marcos Pontes, é incentivador da produção de uma vacina totalmente brasileira. O governo firmou parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para estudos do tipo.
Na última segunda-feira (8), à CNN Brasil, Pontes disse esperar a conclusão de um imunizante antiCOVID-19 100% nacional até o fim deste ano.