A Secretaria Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações informou neste domingo, 14, que a cardiologista Ludhmila Hajjar se reuniu no período da tarde com o presidente da República, Jair Bolsonaro. O encontro ocorreu no Palácio da Alvorada.
A médica é uma das cotadas pelo governo para substituir o general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, embora a nota não faça nenhuma menção ao motivo da visita de Ludhmila ao presidente.
Pazuello tem sido pressionado a deixar o cargo diante do salto de casos da COVID-19 no Brasil e de frustrações na campanha de vacinação.
A troca na saúde foi um dos temas de reunião com militares feita na noite passada entre o presidente, o próprio Pazuello e os ministros Walter Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Fernando Azevedo (Defesa), todos generais.
Nos bastidores, Ludhmila tem a simpatia de políticos influentes do Progressistas, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL).
Fontes confirmam saída
Duas fontes da cúpula do governo confirmaram ao jornal "O Estado de S. Paulo" a saída de Pazuello.
De acordo com jornal O Globo, o ministro alega problemas de saúde para deixar o cargo.
Pressão do Centrão e outros nomes
Parte da base governista no Centrão, porém, pressiona ainda pelo nome do deputado Luizinho (PP-RJ), que há meses circula como opção no Palácio do Planalto e no Congresso.
Além de Ludhmila, o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Marcelo Queiroga, também chegou a ser sugerido como opção a Bolsonaro. Ela, porém, é a mais cotada, no momento.