O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, negou que esteja doente e descartou que tenha entregado o cargo ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
"Eu não estou doente. Continuo como ministro da Saúde até que o presidente da República peça o cargo. A minha missão é salvar vidas", afirmou, em comunicado enviado à imprensa.
Mais cedo, o Ministério da Saúde também negou que Pazuello esteja deixando o comando da pasta.
Pazuello está sob pressão depois que Bolsonaro se reuniu com a cardiologista Ludhmila Hajjar na tarde deste domingo (14/3), no Palácio do Planalto. A movimentação na sede do gabinete do presidente está intensa durante todo o dia.
Ludhmila Hajjar pode se tornar a quarta pessoa a ocupar o cargo de ministro da Saúde durante a pandemia.
Antes de Pazuello, passaram pelo cargo Nelson Teich, que ocupou a cadeira por menos de um mês, e Luiz Henrique Mandetta.
Ludhmila Hajjar trabalha na rede de hospitais Vila Nova Star. Ela desembarcou em Brasília neste domingo para se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), segundo informações da jornalista Mônica Bergamo.
Ela já havia sido sugerida para suceder a Luiz Henrique Mandetta no ministério, quando o ex-ministro deixou o cargo em abril do ano passado.