O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que a escolha de um novo ministro da Saúde para substituir Eduardo Pazuello é uma decisão que cabe apenas ao presidente Jair Bolsonaro.
Ontem, 14, em suas redes sociais, Lira defendeu o nome da médica Ludhmila Hajjar, que se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro, mas negou convite para assumir o cargo. A médica é contra a prescrição de medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19 e a favor de medidas de distanciamento social e foi atacada por apoiadores do presidente nas redes sociais.
"Coloquei o que penso sobre Ludhmila Hajjar, mas a prerrogativa de escolha é do presidente", afirmou, em live dos jornais O Globo e Valor Econômico. "Nossa função é ajudar legislando e sugerindo nomes quando procurados."
Lira evitou fazer críticas ao governo no combate à pandemia do novo coronavírus. "Neste momento, não devemos apontar o dedo para ninguém", afirmou. Para Lira, não é hora de buscar culpados, mas de encontrar formas de curar e vacinar pacientes. "Temos a obrigação de nos posicionar com equilíbrio na defesa do que é correto."
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