Nos últimos dias, um vídeo que mostra a cardiologista Ludhmila Hajjar cantando e tocando violão para a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) viralizou nas redes sociais. A médica recusou o convite do presidente jair Bolsonaro (sem partido) para assumir o Ministério da Saúde no lugar de Eduardo Pazuello.
Na época em que as imagens foram feitas, a petista ainda era presidente do Brasil.
O vídeo vêm sendo utilizado por bolsonaristas para atacar a médica. Em textos que circulam nas redes sociais, extremistas chamam a cardiologista de “petista” e “comunista”.
Nas imagens, ao lado de Ludhmila, o médico cardiologista Roberto Kalil Filho também aparece tocando um saxofone. Os dois cantam a música “Amor I Love You” para a ex-presidente.
“Presidenta, i love you”, declara Ludhmila no vídeo.
Dilma já foi paciente de ambos os médicos. Eles também já trataram Paulo Maluf (Progressistas), José Sarney (MDB), José Serra (PSDB), Michel Temer (MDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, também foram tratados por Ludmila.
Ameaças
Depois de confirmar que recusou o convite do presidente para assumir o Ministério da Saúde, Ludhmila Hajjar afirmou que sofreu ameaças de morte após ter sido cotada para o lugar do atual ministro Eduardo Pazuello. A médica desconsiderou o convite de Bolsonaro, após discordâncias de pensamento.
"Eu recebi ataques, tentativa de invasão no hotel que eu estava, ameaças de morte, fui agredida com áudios e vídeos falsos. Mas estou firme e forte aqui. Hoje volto para São Paulo para continuar a minha missão, que é ser médica. Estou à disposição do meu país e vou continuar atendendo pessoas da direita e da esquerda", contou a médica durante a entrevista à CNN Brasil.
Leia: Ludhmila Hajjar recusa convite para assumir o Ministério da Saúde
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De acordo com a médica, ela nunca declarou uma posição política e que o seu partido é o "Brasil".