A despeito do crescimento dos números de casos e de mortes por COVID-19 no país, o líder do governo Bolsonaro na Câmara, deputado Ricardo barros (PP/PR), ex-ministro da Saúde do governo de Michel Temer, disse na manhã desta quarta-feira (17/3) que a situação do Brasil "não é tão crítica assim'' e " até confortável'' diante da pandemia do novo coronavírus.
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Barroso, do STF, lamenta mortes no Brasil: 'sentimento de abandono'Líder do governo defende nepotismo no setor públicoUm dia após eleições do Congresso, líder do Governo na Câmara prega rigor fiscalTambém desde que a pandemia começou, o país já registrou 11.609.601 casos de infecção pelo coronavírus, 84.124 deles confirmados na terça (16/3). Segundo a Fiocruz, o Brasil passa pelo maior colapso hospitalar da história.
''Então, nosso sistema de saúde responde, está melhor no tratamento as pessoas do que a maioria dos países de primeiro mundo que estão na nossa frente em número de vacinados, mas o Brasil é o 5º do mundo em número de vacinados. Embora tenha começado mais tarde, já são 10 milhões e 300 mil vacinados e 11 milhões e 600 que já pegaram Covid e estão imunes, então, a nossa situação, ela não é tão crítica assim. Comparada a outros países, é uma situação até confortável" disse o deputado.
De acordo com um levantamento do projeto "Our World in Data", ligado à Universidade de Oxford, atualmente, o Brasil ocupa a 11ª posição em número absoluto de vacinados e a 89ª se levado em consideração o percentual da população que já foi vacinada.
Até hoje, 4,91% da população brasileira tomou a primeira dose da vacina e 1,79% está imunizada com duas doses. Quanto ao número de mortes por milhão, o país ocupa a 23ª posição, com 1.327,28 mortes/milhão.
Com cerca de apenas 3% da população mundial, o Brasil concentra 10% de todas as mortes já provocadas pelo coronavírus.