O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a sua saída do ministério não marcará uma mudança na política de enfrentamento da pandemia de COVID-19. Segundo ele, "a transição de cargo de ministro é apenas uma continuidade do trabalho". O cardiologista Marcelo Queiroga foi anunciado como o novo ministro da Saúde, embora ainda não tenha tomado posse. Os dois participaram de evento na Fiocruz na manhã desta quarta-feira.
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Novo ministro da Saúde diz que vai seguir cartilha de BolsonaroConheça Marcelo Queiroga, novo ministro da Saúde de Jair BolsonaroEm busca de novo ministro da Saúde, Bolsonaro recebe Marcelo QueirogaEntenda porque Queiroga ainda não assumiu o Ministério da SaúdeBolsonaro não desiste de Pazuello e quer protegê-lo da JustiçaPazuello alinha discurso com Queiroga e defende máscara e distanciamento Queiroga avisa que seguirá cartilha de Bolsonaro à frente da Saúde"O doutor Marcelo Queiroga reza pela mesma cartilha", disse Pazuello. O ministro lamentou o atraso na entrega de insumos vindos da China, necessários para a fabricação da vacina, que seria responsável pelo atraso do início da vacinação em massa no País.
"Nós tivemos um atraso na entrega do insumo farmacológico que vem da China", afirmou. "São 45 dias de atraso e isso nos fez sangrar. Nos fez sangrar."
Eduardo Pazuello garantiu que até julho metade da população brasileira já estará vacinada. Até o final do ano, disse, toda a população estará imunizada. "Nós vamos controlar essa pandemia ainda no segundo semestre, essa é a nossa missão", disse.