O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), compartilhou nas redes sociais nesta quinta-feira (18/3) uma metáfora sobre lockdown utilizando o barco do filme “Titanic”. O filho “03” do presidente é contra as medidas mais restritivas adotadas durante a pandemia para conter o avanço da COVID-19 no país.
De acordo com o parlamentar, os governantes que impõem medidas de fechamento da cidade querem deixar a população no barco afundando enquanto ele mesmo sai “num bote reserva”.
“O barco está afundando, você não sabe nadar direito (ou nem mesmo sabe nadar), não tem certeza se conseguirá sobreviver. Porém, o comandante quer que vc fique no barco até o fim, enquanto ele e sua família saem num bote reserva. Isso que acontece com o povo quando se impõe lockdown”, escreveu em sua conta do Twitter com a imagem do filme Titanic.
O barco está afundando, vc não sabe nadar direito (ou nem mesmo sabe nadar), não tem certeza se conseguirá sobreviver.
%u2014 Eduardo Bolsonaro%uD83C%uDDE7%uD83C%uDDF7 (@BolsonaroSP) March 18, 2021
Porém, o comandante que vc fique no barco até o fim, enquanto ele e sua família saem num bote reserva.
Isso que acontece com o povo quando se impõe lockdown. pic.twitter.com/IoVkO4NgHd
COVID-19 no Brasil
O Brasil vive o pior momento da pandemia, com avanço em casos e óbitos, além de uma pressão inédita sobre o sistema de saúde nacional. A média móvel diária de mortes por COVID-19 ficou, nesta quarta-feira (17/3), pela primeira vez acima de 2 mil, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa.
O número, de 2.031, significa que, somados os óbitos da última semana e divididos por sete dias, cada dia teve o equivalente a dois milhares de vítimas. A média está batendo recordes consecutivos há 19 dias.
A média desta quarta-feira é 52,4% maior se comparada com o dado registrado há 14 dias. Ao longo da última semana, 14.219 pessoas morreram em decorrência da doença, maior quantidade para um período como esse desde o início da pandemia.
A média desta quarta-feira é 52,4% maior se comparada com o dado registrado há 14 dias. Ao longo da última semana, 14.219 pessoas morreram em decorrência da doença, maior quantidade para um período como esse desde o início da pandemia.
Para conter o avanço da disseminação e aliviar a pressão que o sistema de saúde pública está enfrentando, vários estados estão voltando a decretar medidas mais rígidas para a população evitar sair nas ruas.
Minas Gerais, por exemplo, é um dos estados que adotaram novas regras para conter o avanço do novo coronavírus, com a "onda roxa". Toque de recolher entre 20h e 5h é uma das determinações do governador do estado, Romeu Zema (Novo) que começou a vigorar nessa quarta-feira (17/3).