O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “capitão corrupção” no momento em que voltou a defender o chamado "tratamento precoce" para pacientes com o novo coronavírus – medicamentos cuja eficácia não é comprovada pelos estudos científicos.
Na transmissão ao vivo desta quinta-feira (19/3), ele pediu que a população não seja contrária ao uso de medicamentos como cloroquina, azitromicina e ivermectina.
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Para defender o chamado tratamento precoce, Bolsonaro fez analogia ao medicamento zidovudina (ou AZT), usado para casos de Aids nos anos 1980 e 1990.
“Mortes por COVID-19, infarto, insuficiência respiratória ,acidente... A gente lamenta. Se podemos evitar, vamos. Igual AZT para o HIV lá trás. Então, o tratamento inicial é bem-vindo, é uma esperança. Não é comprovado cientificamente. O AZT na época também não estava".