O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “capitão corrupção” no momento em que voltou a defender o chamado "tratamento precoce" para pacientes com o novo coronavírus – medicamentos cuja eficácia não é comprovada pelos estudos científicos.
Na transmissão ao vivo desta quinta-feira (19/3), ele pediu que a população não seja contrária ao uso de medicamentos como cloroquina, azitromicina e ivermectina.
Na transmissão ao vivo desta quinta-feira (19/3), ele pediu que a população não seja contrária ao uso de medicamentos como cloroquina, azitromicina e ivermectina.
"Não tenho obsessão por ser presidente, por candidatura. Fiquei 28 anos na Câmara, dois como vereador, não tive problema nenhum. E vamos tocando o barco”, completou Bolsonaro, outra vez se referindo a Lula, que teve anulações dos processos da Operação Lava-Jato concedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e se colocou como candidato às eleições presidenciais de 2022.
Para defender o chamado tratamento precoce, Bolsonaro fez analogia ao medicamento zidovudina (ou AZT), usado para casos de Aids nos anos 1980 e 1990.
“Mortes por COVID-19, infarto, insuficiência respiratória ,acidente... A gente lamenta. Se podemos evitar, vamos. Igual AZT para o HIV lá trás. Então, o tratamento inicial é bem-vindo, é uma esperança. Não é comprovado cientificamente. O AZT na época também não estava".