Governadores voltaram a criticar o presidente Jair Bolsonaro e reagiram à nova ofensiva do chefe do Executivo contra medidas restritivas nos estados. Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal, afirmou ao Estadão que os decretos contestados por Bolsonaro são constitucionais. "Foram editados dentro da competência a mim estabelecida na Constituição e na lei."
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Megavazamento pode ter comprometido informações de ministros do STFParlamentares pressionam pela criação da CPI da COVID, mas Pacheco resisteMichel Temer: 'Bolsonaro deve admitir erro e propor um pacto'Alianças locais moldam cenário para 2022; futuro de Kalil pode influenciarCNN: Brasil se tornou uma ameaça global de COVID-19Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, anunciou que o estado adotará "outras normas e restrições" a partir da próxima segunda-feira. "Infelizmente, (Bolsonaro) coloca energia em conflito, confronto e enfrentamento, quando poderia estar colocando essa energia em conseguir vacina para a população. É isso, presidente, que a população precisa. Vacina. E não confronto." Leite destacou que a lei federal que trata da covid-19 dá competência aos Estados para que, por decreto, estabeleçam o que for permitido "nesses tempos excepcionais".
Carta
Governadores do Nordeste se manifestaram em carta. "As medidas visam evitar colapso do sistema hospitalar e foram editadas com amparo no artigo 23 da Constituição Federal", diz nota do consórcio do Nordeste, liderado por Wellington Dias (PT), do Piauí. "Só existe uma formar de proteger a economia e os empregos: enfrentar e vencer a pandemia", afirma o documento.