O homem acusado de vazar os dados de 223 milhões de brasileiros afirmou no Twitter que a origem dos dados é uma empresa privada que mantém contratos com o governo. Marcos Roberto Correia da Silva, um cracker conhecido como VandaTheGod, foi detido pela Polícia Federal na manhã de ontem, em Uberlândia (MG). Ele foi alvo da Operação Deepwater, que investiga como ocorreu a maior exposição de dados pessoais no país.
A prisão ocorreu por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte atua no caso por conta de informações de que magistrados do Supremo também estarem entre os dados vazados. Marcos Roberto é acusado de obter ilegalmente e vender, por meio da internet, as informações. Ele teria ajuda de outra pessoa, que foi alvo de buscas. De acordo com informações obtidas pela reportagem, o segundo acusado foi preso por conta de um mandado de prisão em aberto que havia contra ele, sem ligação com a investigação atual.
Fontes que atuam no meio virtual, contatadas pelo Correio, estão céticas quanto à verdadeira atuação de Marcos Roberto neste caso. Ele teria sido preso por conta de postagens nas redes sociais nas quais assume a autoria do roubo de dados. No entanto pessoas próximas afirmam que ele se envolvia em outros atos no meio cibernético, como ensinar como invadir redes de computadores e banco de dados. Mas não teria sido o responsável pelo vazamento desses dados.
Crimes financeiros
A Polícia Federal apreendeu computadores, um celular, CDs, DVDs e HDs com dados que podem colaborar com as investigações. De acordo com a PF, a corporação “identificou o suspeito pela prática dos delitos de obtenção, divulgação e comercialização dos dados, bem como um segundo hacker que estaria vendendo os dados por meio de suas redes sociais”. A investigação apura o maior vazamento da história do país. As autoridades suspeitam de que informações como nome, endereço, telefone, foto, declaração do imposto de renda, movimentações financeiras e perfil de crédito da população partiram da base de dados do Serasa.
A empresa, responsável pela análise de crédito dos consumidores, nega ter sido a origem da investida criminosa. Os dados vazados também envolvem registros de pessoas que já morreram. A comercialização dos dados ocorre na deep web, uma camada mais profunda da internet. É possível comprar pacotes com dados de até 40 milhões de consumidores por vez. O risco, além do uso por empresas não autorizadas, é de que as informações sejam utilizadas em fraudes.
A prisão ocorreu por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte atua no caso por conta de informações de que magistrados do Supremo também estarem entre os dados vazados. Marcos Roberto é acusado de obter ilegalmente e vender, por meio da internet, as informações. Ele teria ajuda de outra pessoa, que foi alvo de buscas. De acordo com informações obtidas pela reportagem, o segundo acusado foi preso por conta de um mandado de prisão em aberto que havia contra ele, sem ligação com a investigação atual.
Fontes que atuam no meio virtual, contatadas pelo Correio, estão céticas quanto à verdadeira atuação de Marcos Roberto neste caso. Ele teria sido preso por conta de postagens nas redes sociais nas quais assume a autoria do roubo de dados. No entanto pessoas próximas afirmam que ele se envolvia em outros atos no meio cibernético, como ensinar como invadir redes de computadores e banco de dados. Mas não teria sido o responsável pelo vazamento desses dados.
Crimes financeiros
A Polícia Federal apreendeu computadores, um celular, CDs, DVDs e HDs com dados que podem colaborar com as investigações. De acordo com a PF, a corporação “identificou o suspeito pela prática dos delitos de obtenção, divulgação e comercialização dos dados, bem como um segundo hacker que estaria vendendo os dados por meio de suas redes sociais”. A investigação apura o maior vazamento da história do país. As autoridades suspeitam de que informações como nome, endereço, telefone, foto, declaração do imposto de renda, movimentações financeiras e perfil de crédito da população partiram da base de dados do Serasa.
A empresa, responsável pela análise de crédito dos consumidores, nega ter sido a origem da investida criminosa. Os dados vazados também envolvem registros de pessoas que já morreram. A comercialização dos dados ocorre na deep web, uma camada mais profunda da internet. É possível comprar pacotes com dados de até 40 milhões de consumidores por vez. O risco, além do uso por empresas não autorizadas, é de que as informações sejam utilizadas em fraudes.