Ao comentar uma thread da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), no Twitter, feita para convencer a população que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) investe em vacinas contra a COVID-19 desde março de 2020, o assessor do presidente Filipe Martins acabou sendo desmentido nas redes sociais.
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“Como você se sentiria se um médico dissesse que consegue descobrir se você está com coronavírus em um jogo de cara ou coroa? Pois é! Isso é mais ou menos o que vai acontecer com a imunização se você optar por tomar a vacina xing ling de 50,38% de eficácia de João Doria”, escreveu o assessor na época.
A postagem foi apagada pelo assessor do presidente após a divulgação da thread da Secom.
Filipe Martins, 31 anos, é chefe adjunto do conhecido 'Gabinete do Ódio'. Ele foi contratado para o aconselhamento de Bolsonaro sobre temas internacionais. Atualmente, é um dos mais influentes do grupo em torno do presidente.
O assessor é grande amigo dos filhos do presidente Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro.
O assessor é grande amigo dos filhos do presidente Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro.
Quem também comentou o post da Secom foi o filho “02” do presidente e vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos).
A Secom cometeu uma gafe ao divulgar a thread. Ao citar um tuíte feito por Bolsonaro, a secretaria cortou um vídeo publicado pelo presidente no qual o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta falava sobre a primeira pessoa vacinada no mundo.
Mandetta é, hoje, um dos desafetos de Bolsonaro e forte crítico à gestão do governo federal na panemia de COVID-19.
Negacionismo
Desde o início da pandemia, Bolsonaro vem adotando posicionamentos negacionistas.
Entre eles, negar a existência do vírus, não comprar vacinas, não utilizar equipamentos de segurança, criticar isolamento social e incentivar o uso de remédios sem eficácia comprovada.
Entre eles, negar a existência do vírus, não comprar vacinas, não utilizar equipamentos de segurança, criticar isolamento social e incentivar o uso de remédios sem eficácia comprovada.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina.