A declaração, feita durante entrevista à rádio JovemPan, sinaliza um alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro e é a declaração mais objetiva de Pacheco contra a CPI até o momento. Para oferecer uma resposta à pressão, diante do avanço da doença no País, o presidente do Senado articula uma reunião entre Bolsonaro e outras autoridades públicas para a próxima quarta-feira (24/3).
"Eu considero que a Comissão Parlamentar de Inquérito é algo que pode atrapalhar esse momento da busca de soluções do enfrentamento da pandemia. Mas não será isso a principal motivação que fará ler ou não o requerimento da CPI", afirmou Pacheco.
A reunião é articulada por Pacheco como forma de alinhar uma estratégia comum entre o governo federal, Estados, municípios, Legislativo e Judiciário. Além disso, é vista como um "voto de confiança" ao médico Marcelo Queiroga, escolhido para ser o próximo ministro da Saúde. O Senado deve promover uma sabatina informal no plenário com o novo ministro uma semana após a posse, esperada pelos senadores para esta terça-feira (23/3).