A CPI foi criada por deputados estaduais para apurar a suspeita de vacinação irregular de servidores da Secretaria de Estado de Saúde. Os depoimentos de Amaral e Tavares servirão para explicar os critérios que embasaram a vacinação de 828 servidores da Saúde estadual que davam expediente em Belo Horizonte.
Investigados, também, 1.852 assessores da pasta que trabalham no interior e receberam a vacina contra a COVID-19. Nesse segundo grupo, constam pessoas que estavam em teletrabalho.
Outros requerimentos aprovados
Outro requerimento aprovado nesta terça-feira (23/3) é referente a solicitações de informações à secretaria sobre todos os servidores (incluindo prestadores de serviço, estagiários, servidores cedidos), que tenham sido vacinados. O pedido solicita ainda a data de vacinação, matrícula, idade, local de trabalho e o regime de trabalho (presencial ou home office) no último ano.
Também foi aprovado o pedido de informações sobre os profissionais que foram demitidos após a denúncia, o número de doses repassadas pelo Ministério da Saúde e os critérios e forma de distribuição para os municípios mineiros.
Os parlamentares da comissão também vão fazer uma visita à rede de frios da SES-MG, em Belo Horizonte, para verificar as condições e processo de armazenamento, controle, estoque e distribuição das doses da vacina de COVID-19.
Para maior controle da distribuição das vacinas, os membros da comissão também aprovaram a criação de um boletim semanal com a saída de vacinas da central de rede de frios da SES-MG. Neste documento, deve ser esclarecido também o retorno dos frascos vazios para checagem.