O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta terça-feira (23/3) um pedido do presidente Jair Bolsonaro para suspender decretos dos governadores do Distrito Federal, Ibaneis Rocha; da Bahia, Rui Falcão; e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que impõem toque de recolher para reduzir a circulação de pessoas e tentar conter a disseminação do novo coronavírus. O presidente alegou que as medidas restritivas violam a liberdade econômica e direitos individuais.
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Bolsonaro dá posse a Queiroga no Ministério da Saúde de portas fechadasSenado se reúne hoje para discutir vacinas e fornecimento de oxigênioPazuello deve ser deslocado para o Programa de Parcerias de InvestimentosAndré Mendonça e Augusto Aras disputam vaga no Supremo Tribunal FederalMunicípios cobram esforços e empatia de Bolsonaro para evitar colapsoEm uma conversa com apoiadores, o presidente chegou a falar em medidas mais duras contra os decretos estaduais e do DF. Ele chamou de "ditadura" e citou estado de sítio, o que preocupou o presidente do Supremo, Luiz Fux. Em ligação telefônica com Fux, Bolsonaro negou qualquer intenção de decretar estado de sítio e disse que aguardaria a decisão da Corte sobre o pedido referente ao toque de recolher.
A decisão pode ser levada ao plenário, se o governo apresentar recurso. No DF, o toque de recolher vigora todos os dias entre 22h e 5h.