Em pronunciamento na noite desta terça-feira (23/3), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o Brasil, "muito em breve", retomará a vida normal. A afirmação de Bolsonaro se deu em um dia em que o país bateu recorde de mortes registradas em 24h pela COVID-19, com 3.251 vidas perdidas.
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Bolsonaro: 'Sempre afirmei que adotaríamos qualquer vacina'Bolsonaro: 'Ações no início da pandemia garantiram vacinação'. É mentiraBH tem panelaço em protesto contra Bolsonaro durante pronunciamentoBolsonaro mentiu 4 vezes em pronunciamento sobre ações contra a COVID-19Zema participa de reunião com Bolsonaro para discutir combate à pandemia“Quero tranquilizar o povo brasileiro e afirmar que as vacinas estão garantidas. Ao final do ano, teremos alcançado mais de 500 milhões de doses para vacinar toda a população. Muito em breve retomaremos nossa vida normal”, disse o presidente.
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A vida normal dita por Bolsonaro parece estar longe de se tornar realidade.
O triste recorde de mortes aproximou o Brasil das 300 mil vidas perdidas por causa da COVID-19.
Até o momento, 298.676 pessoas morreram pela doença. Além dos números impressionantes, a crise na saúde brasileira pede socorro.
Houe protestos em várias partes do Brasil, com panelaços e gritos de "genocida" e "assassino", durante os minutos em que o presidente falou em rede nacional.
O triste recorde de mortes aproximou o Brasil das 300 mil vidas perdidas por causa da COVID-19.
Até o momento, 298.676 pessoas morreram pela doença. Além dos números impressionantes, a crise na saúde brasileira pede socorro.
Houe protestos em várias partes do Brasil, com panelaços e gritos de "genocida" e "assassino", durante os minutos em que o presidente falou em rede nacional.
Sem leitos disponíveis
Nesta terça-feira, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu um alerta para quase todos os estados do Brasil que estão em estado crítico em termos de ocupação de leitos de terapia intensiva.
Somente Amazonas e Roraima não estão na lista.
No restante do país, a Fiocruz calcula demandas entre 90% e 100%. Por isso, sugeriu para que unidades federativas que estejam com taxas altas restrinjam o funcionamento do comércio não-essencial por 14 dias.
Somente Amazonas e Roraima não estão na lista.
No restante do país, a Fiocruz calcula demandas entre 90% e 100%. Por isso, sugeriu para que unidades federativas que estejam com taxas altas restrinjam o funcionamento do comércio não-essencial por 14 dias.