O colapso da saúde em Minas Gerais não se traduz apenas a partir da falta de leitos de UTI e de enfermaria. Também reflete na falta de insumos, como medicamentos que permitem a intubação de pacientes. É o caso de Montes Claros, no Norte do estado.
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“Nós estamos correndo o risco de não termos medicamentos de urgência para que as pessoas sejam intubadas nos CTIs. Semana passada, já tivemos esses problemas e recorremos a Belo Horizonte, mas já está acabando", disse Carlos Pimenta em vídeo gravado.
O deputado afirma que fez contato com o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti Vitor, para tentar conseguir os remédios. O mesmo aconteceu com a secretária de Saúde de Montes Claros, Dulce Pimenta.
No vídeo, o deputado cita que os problemas acontecem nos hospitais Aroldo Tourinho, Universitário Clemente de Faria, das Clínicas Dr. Mário Ribeiro da Silveira, Dilson Godinho e Alfeu de Quadros.
Também na Santa Casa e na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Montes Claros. “Eu faço um apelo. Eu sei que muitas vezes as dificuldades são grandes, mas essa negociação é urgente. São medicamentos que mantêm a vida”, disse o deputado.
Montes Claros soma 24.333 casos confirmados de COVID-19 até esta terça. São 465 mortes pela doença até o momento.
No total, 354 pessoas estão hospitalizadas na cidade. Conforme a prefeitura, 100% dos leitos de enfermaria do SUS estão em uso. No caso das UTIs públicas, a taxa é de 95%.
Na rede privada, a ocupação geral é de 94%.