O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, será o responsável por orientar o chamado "tratamento precoce" contra o cornavírus. A prática de utilização de remédios como cloroquina, ivermectina e azitromicina não tem comprovação científica e pode causar outros problemas nos pacientes.
Leia Mais
Bolsonaro mentiu 4 vezes em pronunciamento sobre ações contra a COVID-19Pacheco diz que o Brasil está entre a união e o caos na luta contra COVIDCOVID: após recorde, ministério altera critérios de confirmação de mortesPacheco será articulador junto a governadores em comitê do governoCPI dos Fura-Fila: vacinação fugiu do 'padrão normal', afirma deputadoUm ano depois da pandemia, Bolsonaro anuncia comitê de gestão da crise'É preciso despolitizar a pandemia e desarmar os espíritos', diz Lira"Só foi convidado para o encontro quem concorda com o tirano", diz Dória“Tratamos de possibilidade de tratamento precoce. Isso fica a cargo do ministro da Saúde, que respeita o direito e o dever do médico tratar os infectados”, afirmou Bolsonaro, que por inúmeras vezes defendeu o tratamento precoce em suas lives semanais.
O presidente se reuniu nesta quarta-feira (24/3) com governadores de vários estados, com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para discutir ações de combate à pandemia.
O Brasil vive seu pior momento desde o início, com registro de 3,2 mil mortes em 24 horas e prestes a completar 300 mil vidas perdidas desde o início.
“É uma doença ainda desconhecida, uma nova cepa ou um novo vírus apareceu, e nós nos preocupamos em dar o atendimento adequado às pessoas”, afirmou Bolsonaro.
Diferentemente do discurso feito no fim do ano passado, ao negar as vacinas que surgiram no mundo, ele defendeu a imunização em massa: “há unanimidade de cada vez mais nos dedicarmos à vacinação em massa no Brasil.
“Não temos ainda o remédio, mas nossa união e nosso esforço entre os três poderes, ao nos direcionarmos ao que interessa, sem qualquer conflito ou qualquer politização da solução do problema, buscando o caminho para que o Brasil sair dessa situação bastante complicada”, acrescentou.