Logo após o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, anunciar que a vacina contra a COVID-19 apoiada pelo governo federal solicitou à Anvisa, nessa quinta-feira (25/03), autorização para testes em voluntários, o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) usou as redes para comentar o caso.
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O comentário foi feito porque durante a presidência de Maia na Câmara, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) era contra as vacinas e tinha um posicionamento negacionista.
Bolsonaro chegou a falar que não compraria vacinas e que não tomaria nenhum imunizante.
O presidente também defende o uso de remédios sem comprovação científica e o tratamento precoce.
ButanVac
Nesta sexta-feira (26/03), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a nova vacina contra COVID-19, batizada de ButanVac. Imunizante foi produzido pelo Instituto Butantan.
Segundo Doria, a vacina é 100% nacional e integralmente desenvolvida e produzida pelo Butantan.
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O imunizante teve o pedido para fase de testes clínicos protocolado nessa tarde junto à Agência Nacional de Vigilância (Anvisa). Segundo o governador, os resultados dos testes pré-clínicos se mostraram "extremamente promissores" e, caso haja a liberação da reguladora, os testes clínicos poderão começar em abril.
Segundo Marcos Pontes, os testes serão feitos agora em 360 pessoas para testar sua segurança. Ele disse ainda que deve levar cerca de três meses para fazer testes da fase 1 e 2 e depois há outro cronograma para a fase 3.
Vacina do Planalto
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, anunciou, também nesta sexta, que a vacina contra a COVID-19 apoiada pelo governo federal já está seguindo os próximos passos.
Assim como a nova vacina do Instituto Butantan, o imunizante desenvolvido pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP) solicitou à Anvisa, nessa quinta-feira (25/03), autorização para testes em voluntários.
Leia: Depois da ButanVac, Planalto anuncia nova vacina 100% nacional contra COVID
Assim como a nova vacina do Instituto Butantan, o imunizante desenvolvido pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP) solicitou à Anvisa, nessa quinta-feira (25/03), autorização para testes em voluntários.
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O desenvolvimento é uma estratégia de soberania, na avaliação do ministro. "Vimos a dificuldades que tivemos com importação", disse.