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Estado de Minas COVID-19

Vereadores dão mais um passo para aprovar BH em consórcio por vacinas

Aval da Comissão de Administração Pública deixa projeto mais perto de ser votado em primeiro turno


26/03/2021 19:39 - atualizado 26/03/2021 20:09

Participação de BH em consórcio por vacinas é de interesse da prefeitura, mas depende de aval dos vereadores(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Participação de BH em consórcio por vacinas é de interesse da prefeitura, mas depende de aval dos vereadores (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Para aderir formalmente ao consórcio instituído pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) em prol da compra de vacinas contra a COVID-19, o governo de Belo Horizonte precisa do aval da Câmara Municipal. Nesta sexta-feira (26/3), o aval ao ingresso da cidade na coalizão foi aprovado por mais uma das comissões temáticas da câmara, a de Administração Pública. Agora, para ser votado em primeiro turno, o texto precisa apenas do aval do comitê de Orçamento e Finanças.

O prefeito Alexandre Kalil (PSD) já assinou protocolo de intenções para compor a força-tarefa que vai à caça dos imunizantes. A Frente de Prefeitos, contudo, pede que as cidades publiquem lei municipal regulamentando a entrada no consórcio. Por isso, a necessidade de tramitação na Câmara.

A Frente de Prefeitos estimou 19 de março como data desejável para a publicação de lei municipal sobre a participação no consórcio. 

Como a tramitação em Belo Horizonte prossegue, o Executivo municipal ficou de fora da reunião do dia 22, convocada para formular o estatuto do consórcio.

Representantes da capital mineira também não vão poder participar da eleição que definirá os responsáveis por comandar o comitê de negociação.

O Estado de Minas mostrou, ao longo desta semana, que os vereadores se planejam para dar o “sinal verde” à participação no consórcio nos primeiros dias de abril.

Para apressar a análise, a ideia é colocar o projeto sob regime de urgência.

O relator do projeto remetido por Kalil na Comissão de Administração Pública foi Helinho da Farmácia, do PSD. “Este é um momento único pelo qual estamos passando; esta é uma luz para nós, que precisamos tanto da vacina", disse, ao explicar sua posição favorável à participação de BH no consórcio

Acordo por vacina russa


Na semana passada, a Prefeitura de Belo Horizonte assinou memorando que oficializa o interesse na aquisição de 4 milhões de doses da Sputnik V, produzida pelo Centro Gamaleya, da Rússia.

No Brasil, a farmacêutica é representada pela União Química. Betim, Santa Luzia e Pouso Alegre também têm tratativas do tipo. A expectativa é que os imunizantes cheguem em abril.

A quantidade disponibilizada inicialmente, contudo, dependerá da capacidade de produção e entrega. Cada dose deve custar até US$ 10.


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