O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deverá aceitar, sem resistências, as medidas rígidas de isolamento propostas pelos estados. Nas últimas semanas, o chefe do Executivo federal criticou duramente as ações restritivas feitas por governadores no controle da transmissão da COVID-19.
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Depois de acusação, Kátia Abreu chama Ernesto de "marginal" e cobra sua demissãoExército: 'Pazuello cumpriu a missão dada pelo presidente'Após reação de Arthur Lira, deputados querem impor freios em BolsonaroJustiça obriga governo federal a fazer campanha de medidas antiCOVID“O comitê foi criado para evitar medidas inócuas e para avaliar inconveniências. É uma organização, coordenação que será assumida pelo presidente da República para dar um rumo uniforme do enfrentamento da pandemia, as medidas restritivas. O governo terá que aceitar as medidas dos estados. Mas comitê não substitui o papel dos governadores”, destacou o presidente do Senado, em entrevista à Globonews.
Pacheco comentou que os governadores reclamaram da ausência na participação no comitê, mas disse que entregou a Bolsonaro várias propostas feitas pelos estados.
“Precisamos estabelecer esse elo entre o presidente da República, os governadores, o ministro das Saúde e os presidentes do poder. Mesmo com um ano de atraso, precisamos fazer alguma coisa. Queremos muito que o comitê funcione. Precisamos identificar as inconvergências”.
“O ponto de maior crítica foi a falta de um ponto central e de um discurso uniforme. O comitê busca isso, sendo coordenado pelo presidente da República e o ministro da Saúde, que precisa respeitar a medicina. Se ele dará certo ou não, vai depender do momento. O Brasil precisa de medidas urgentes”, comentou o senador.