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Estado de Minas COVID-19

Rodrigo Pacheco: 'O governo federal terá que aceitar medidas dos estados'

Presidente do Senado disse que Brasil precisa tomar atitudes conjuntas e com emergência para superar a crise da pandemia


28/03/2021 21:30 - atualizado 28/03/2021 23:19

Senador Rodrigo Pacheco disse que governo federal precisa respeitar as medidas adotadas por estados(foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
Senador Rodrigo Pacheco disse que governo federal precisa respeitar as medidas adotadas por estados (foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deverá aceitar, sem resistências, as medidas rígidas de isolamento propostas pelos estados. Nas últimas semanas, o chefe do Executivo federal criticou duramente as ações restritivas feitas por governadores no controle da transmissão da COVID-19.
 
Pacheco faz parte do comitê federal criado para o enfrentamento da pandemia. O grupo conta com a participação de Bolsonaro, do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Entre as decisões, foram definidas ações conjuntas de combate à doença, que já matou mais de 310 mil pessoas no Brasil.

“O comitê foi criado para evitar medidas inócuas e para avaliar inconveniências. É uma organização, coordenação que será assumida pelo presidente da República para dar um rumo uniforme do enfrentamento da pandemia, as medidas restritivas. O governo terá que aceitar as medidas dos estados. Mas comitê não substitui o papel dos governadores”, destacou o presidente do Senado, em entrevista à Globonews.

Pacheco comentou que os governadores reclamaram da ausência na participação no comitê, mas disse que entregou a Bolsonaro várias propostas feitas pelos estados. 
 
“Precisamos estabelecer esse elo entre o presidente da República, os governadores, o ministro das Saúde e os presidentes do poder. Mesmo com um ano de atraso, precisamos fazer alguma coisa. Queremos muito que o comitê funcione. Precisamos identificar as inconvergências”.

“O ponto de maior crítica foi a falta de um ponto central e de um discurso uniforme. O comitê busca isso, sendo coordenado pelo presidente da República e o ministro da Saúde, que precisa respeitar a medicina. Se ele dará certo ou não, vai depender do momento. O Brasil precisa de medidas urgentes”, comentou o senador.


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