O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, pediu demissão nesta segunda-feira (29/03). Segundo ele, a decisão foi tomada após ter a certeza de “missão cumprida”.
“Agradeço ao Presidente da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos, a oportunidade de ter servido ao país, como Ministro de Estado da Defesa", pontuou.
Na publicação, o militar apontou a possibilidade de uma 3.ª onda da COVID-19 no País nos próximos meses e defendeu lockdown, contrariando o que prega o presidente, crítico a medidas de isolamento social.
Segundo o Estadão, Bolsonaro pediu a saída de Azevedo após uma entrevista do general Paulo Sérgio, responsável pela área de saúde do Exército, aos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas.
Na publicação, o militar apontou a possibilidade de uma 3.ª onda da COVID-19 no País nos próximos meses e defendeu lockdown, contrariando o que prega o presidente, crítico a medidas de isolamento social.
Azevedo permaneceu por dois anos e três meses à frente do Ministério da Defesa. As Forças Armadas: Exército, Marinha e Aeronáutica, são vinculadas à pasta.
Quando foi anunciado ministro, ele era assessor do então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. Azevedo foi chefe do Estado-Maior do Exército, um dos postos de maior prestígio na Força, e passou à reserva em 2018.
Mais cedo, Ernesto Araújo deixou o Ministério das Relações Exteriores.
O nome do substituto ainda não foi anunciado mas o ministro da Casa Civil, general Braga Netto, é nome forte para assumir o comando da pasta.
O nome do substituto ainda não foi anunciado mas o ministro da Casa Civil, general Braga Netto, é nome forte para assumir o comando da pasta.
Leia na íntegra:
Nota Oficial
Agradeço ao Presidente da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos, a oportunidade de ter servido ao País, como Ministro de Estado da Defesa.
Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado.
O meu reconhecimento e gratidão aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira.
Saio na certeza da missão cumprida.
Fernando Azevedo e Silva
*Em atualização
*Com agências