O vice-prefeito e secretário de Desenvolvimento Urbano de Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Breno Salomão (Cidadania), de 46 anos, testou positivo para a COVID-19 e está internado. De acordo com a prefeitura, o estado de saúde do vice-prefeito é estável. Além de Breno Salomão, outros servidores da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SDU) também confirmaram a doença.
De acordo com uma nota da prefeitura, o prefeito Rogério Avelar testou negativo para a COVID-19. “Ele está bem de saúde e trabalhando muito para enfrentar com extremo rigor a pandemia, inclusive implementando junto ao secretário de Saúde novas ações para o combate ao vírus."
Mas ele não participou, na última quinta (25/3), da ‘Live com o Prefeito’, que ocorre sempre às quintas-feirastas-feiras. O programa foi apresentado pelo secretário de Saúde, Gilson Urbano.
Segundo a prefeitura, após outros servidores Secretaria de Desenvolvimento Urbano também terem testado positivo para a COVID-19 no início da semana passada, o prédio, onde o vice-prefeito também atua como secretário, passou por um processo de desinfecção nos dias 24 e 26 de março.
Ainda de acordo com a prefeitura, todos os funcionários do prédio estão com as atividades em home office. O segundo e o quarto andares do prédio foram isolados. No processo de desinfecção, foi utilizado o mesmo procedimento dos bairros da cidade, ou seja, uma solução desinfectante à base de amônia quaternária. O processo de desinfecção foi realizado na frente do prédio, no pátio, garagem, no segundo, quarto e sexto andares.
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
- O que é o pico da pandemia e por que ele deve ser adiado
- Veja onde estão concentrados os casos em BH
-
Coronavírus: o que fazer com roupas, acessórios e sapatos ao voltar para casa
-
Animais de estimação no ambiente doméstico precisam de atenção especial
-
Coronavírus x gripe espanhola em BH: erros (e soluções) são os mesmos de 100 anos atrás