O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), não crê que as trocas nos comandos de Exército, Marinha e Aeronáutica possam facilitar o caminho para a ruptura do regime democrático. Nesta terça-feira (30/3), o parlamentar comentou a reforma ministerial feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas evitou especular sobre os motivos das mudanças.
Ele disse acreditar que a decisão foi tomada para “aprimoramento” do governo. Fernando Azevedo e Silva foi um dos seis ministros trocados nessa segunda (29/3).
Para o lugar dele, na pasta de Defesa, foi nomeado Walter Braga Netto, que estava na Casa Civil. A substituição de Azevedo culminou na troca dos comandos das três áreas das Forças Armadas, já nesta terça. O almirante Ilques Barbosa saiu da Marinha, enquanto o general Edson Pujol colocou a chefia do Exército à disposição. Também general, Moretti Bermudes deixou a liderança da Aeronáutica.
Apesar das mudanças, Rodrigo Pacheco encara as trocas com naturalidade. “Isso (as exonerações nas Forças Armadas) precisa ser tratado dentro de um universo próprio, que é o Ministério da Defesa, sem nenhum tipo de especulação que não seja o de uma troca de comando”, afirmou, em entrevista coletiva.
O presidente do Congresso Nacional tem garantido, reiteradamente, que as instituições democráticas brasileiras não correm risco de ruptura. Nesta terça, ele voltou a dar recado semelhante.
“As Forças Armadas têm um compromisso constitucional de não promover a guerra, mas de preservar e garantir a paz. Esse é o compromisso das nossas Forças Armadas: defesa da Constituição e defesa do Estado Democrático de Direito. Temos plena e absoluta confiança nisso, no amadurecimento civilizatório do Brasil, de preservação absoluta do Estado Democrático de Direito, da qual fazem parte as Forças Armadas”, sustentou.
Ao deixar o Ministério da Defesa, Fernando Azevedo e Silva declarou ter preservado as Forças Armadas como “instituição de estado”. Em que pese especulações atribuindo a saída dele à resistência às tentativas de Bolsonaro de alinhar as instituições militares ao governo, Pacheco refutou a tese.
“Não consigo antever o que é a intenção exata do presidente da República. Minha intenção, como presidente do Senado, é acreditar e confiar que se trata de uma troca ministerial dentro dos limites da prerrogativa do presidente da República de fazer substituições. O Ministério da Defesa, assim como os ministérios da Infraestrutura, do Meio Ambiente, da Economia ou de Minas e Energia, tem uma prerrogativa do presidente de escolher os nomes que lá estarão. Não me permito fazer nenhum tipo de especulação sobre uma motivação que não seja um aprimoramento do governo, da busca se ter melhor relação e maior produtividade. Essa é nossa crença e confiança”.
Além da troca na Defesa e a consequente mudança na Casa Civil, o presidente da República também mexeu no Itamaraty, na Secretaria de Governo, na Advocacia-Geral da União (AGU) e no Ministério da Justiça. As mexidas, para Rodrigo Pacheco, são expediente comum no poder Executivo.
“As reformas ministeriais são comuns nos governos. Não podemos tratar como algo excepcional”, defendeu.
Para a vaga de Walter Braga Netto na Casa Civil, foi Luiz Eduardo Ramos, que estava na Secretaria de Governo. O posto, responsável por encabeçar as articulações junto ao Congresso, ficou com a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF).
André Mendonça, que estava na Justiça, deixou o posto para retornar à AGU, de onde José Levi pediu demissão nesta segunda. Para o ministério, foi escolhido o delegado Anderson Torres, secretário de Segurança do Distrito Federal.
O ex-chanceler Ernesto Araújo, por seu turno, terá Carlos Alberto França, responsável pelo cerimonial do presidente, como sucessor.
Ele disse acreditar que a decisão foi tomada para “aprimoramento” do governo. Fernando Azevedo e Silva foi um dos seis ministros trocados nessa segunda (29/3).
Para o lugar dele, na pasta de Defesa, foi nomeado Walter Braga Netto, que estava na Casa Civil. A substituição de Azevedo culminou na troca dos comandos das três áreas das Forças Armadas, já nesta terça. O almirante Ilques Barbosa saiu da Marinha, enquanto o general Edson Pujol colocou a chefia do Exército à disposição. Também general, Moretti Bermudes deixou a liderança da Aeronáutica.
Apesar das mudanças, Rodrigo Pacheco encara as trocas com naturalidade. “Isso (as exonerações nas Forças Armadas) precisa ser tratado dentro de um universo próprio, que é o Ministério da Defesa, sem nenhum tipo de especulação que não seja o de uma troca de comando”, afirmou, em entrevista coletiva.
O presidente do Congresso Nacional tem garantido, reiteradamente, que as instituições democráticas brasileiras não correm risco de ruptura. Nesta terça, ele voltou a dar recado semelhante.
“As Forças Armadas têm um compromisso constitucional de não promover a guerra, mas de preservar e garantir a paz. Esse é o compromisso das nossas Forças Armadas: defesa da Constituição e defesa do Estado Democrático de Direito. Temos plena e absoluta confiança nisso, no amadurecimento civilizatório do Brasil, de preservação absoluta do Estado Democrático de Direito, da qual fazem parte as Forças Armadas”, sustentou.
Ao deixar o Ministério da Defesa, Fernando Azevedo e Silva declarou ter preservado as Forças Armadas como “instituição de estado”. Em que pese especulações atribuindo a saída dele à resistência às tentativas de Bolsonaro de alinhar as instituições militares ao governo, Pacheco refutou a tese.
“Não consigo antever o que é a intenção exata do presidente da República. Minha intenção, como presidente do Senado, é acreditar e confiar que se trata de uma troca ministerial dentro dos limites da prerrogativa do presidente da República de fazer substituições. O Ministério da Defesa, assim como os ministérios da Infraestrutura, do Meio Ambiente, da Economia ou de Minas e Energia, tem uma prerrogativa do presidente de escolher os nomes que lá estarão. Não me permito fazer nenhum tipo de especulação sobre uma motivação que não seja um aprimoramento do governo, da busca se ter melhor relação e maior produtividade. Essa é nossa crença e confiança”.
‘Dança das cadeiras’ é minimizada
Além da troca na Defesa e a consequente mudança na Casa Civil, o presidente da República também mexeu no Itamaraty, na Secretaria de Governo, na Advocacia-Geral da União (AGU) e no Ministério da Justiça. As mexidas, para Rodrigo Pacheco, são expediente comum no poder Executivo.
“As reformas ministeriais são comuns nos governos. Não podemos tratar como algo excepcional”, defendeu.
Para a vaga de Walter Braga Netto na Casa Civil, foi Luiz Eduardo Ramos, que estava na Secretaria de Governo. O posto, responsável por encabeçar as articulações junto ao Congresso, ficou com a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF).
André Mendonça, que estava na Justiça, deixou o posto para retornar à AGU, de onde José Levi pediu demissão nesta segunda. Para o ministério, foi escolhido o delegado Anderson Torres, secretário de Segurança do Distrito Federal.
O ex-chanceler Ernesto Araújo, por seu turno, terá Carlos Alberto França, responsável pelo cerimonial do presidente, como sucessor.