O filho “03” do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), usou as redes sociais para defender o assessor especial do presidente para assuntos internacionais, Filipe Martins.
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"Não se trata de gesto gratuito, natural ou inconsciente, pois não é crível que alguém no domínio de suas faculdades mentais produza essa exata configuração dos quirodáctilos sem desígnio consciente", diz o documento do MPF.
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O sinal feito por Martins, também entendido como "OK", foi criado por supremacistas brancos, como neonazistas e membros do Ku Klux Klan, para uso em público, sinalizando sua presença.
O gesto forma com as mãos as letras "W" e "P", significando "white power", "poder branco" em inglês.
Filipe Martins, 31 anos, é chefe-adjunto do chamado 'gabinete do ódio'. Ele foi contratado para o aconselhamento de Bolsonaro sobre temas internacionais. Atualmente, é um dos mais influentes do grupo em torno do presidente.
O assessor é grande amigo dos filhos do presidente Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro.