
A fala ocorreu após reunião com fabricantes de vacina e autoridades internacionais da área, realizada no Ministério da Saúde, neste sábado (3/4). Também contrário ao lockdown como uma política de saúde, Queiroga tem defendido ações de mitigação mais brandas. "O uso de máscaras é fundamental. Para tanto é necessário que haja a adesão da população. A higiene das mãos, com água e sabão, uso de álcool gel, distanciamento regulamentar entre as pessoas, evitar aglomerações, ampliar a capacidade de testaagem e identificação de casos, bem como seus contatos", enumerou.
Para conseguir reduzir a transmissão do vírus, o ministro pediu aos brasileiros que, neste feriado de Páscoa, não realizem aglomerações e nem deixem de fazer o bom uso das máscaras. Como prioridade, Queiroga frisou que a campanha de vacinação é a estratégia. "O problema é a carência de vacina, não só no Brasil, mas um problema mundial. Até países desenvolvidos encontram dificuldade".
Ao lado de Queiroga, a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, frisou a necessidade da população aderir às orientações do ministério, enquanto o mundo esbarra na limitação de vacinas. "Temos que ganhar tempo para que essa produção, que nós precisamos, a nível mundial, possa chegar no Brasil".
