Durante a posse do novo ministro da Justiça, Anderson Torres, nesta terça-feira (6/4), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que mudanças que vierem a ser realizadas pelo chefe da pasta são naturais. Segundo assessores palacianos, o ministro recebeu autorização do mandatário para trocar o atual chefe da Polícia Federal, Rolando Alexandre, que assumiu o cargo em maio do ano passado após a saída de Sergio Moro do ministério.
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E eu quero agradecer o Anderson, já conheço há algum tempo do parlamento brasileiro, pelos corredores, ao nosso lado, defendendo as bandeiras da segurança naquele momento", apontou. O novo ministro da Justiça era secretário de Segurança do DF antes de assumir a pasta do governo Bolsonaro.
O presidente emendou que o cargo é um desafio por se tratar de uma pasta com muitas responsabilidades. "Eu quero te agradecer, Anderson, por ter aceitado o convite, que realmente é um desafio. Não é fácil e não é um ministério complicado, mas é um ministério que tem muita responsabilidade. Abaixo de você ali, diretamente subordinado entre outras, né, a sua própria Polícia Federal. E também, ao nosso lado, a nossa irmã Polícia Rodoviária Federal, que até o momento está com (Eduardo) Aggio e ele a conduz com muita galhardia".
O presidente completou ainda sem mencionar diretamente as trocas que tem ciência de que as mudanças ocorrem para melhor adequar o ministério. "E é natural as mudanças. E a gente sabe que você, todas as mudanças que efetuará no seu ministério, é para melhor adequá-lo ao objetivo ao qual você traçou. Você quer o Ministério da Justiça, o mais focado possível para o bem de todos em nosso país. Assim sendo, prezado Anderson, obrigado por ter aceitado o convite mais uma vez, e Deus o proteja juntamente com a sua família", concluiu.
A portas fechadas, o presidente empossou outros seis ministros. Desde a posse de Marcelo Queiroga no Ministério da Saúde, o governo tem adotado um novo modelo de eventos, diferentemente daqueles que costumavam contar com alto número de convidados, gerando aglomeração.