João Monlevade, no Leste de Minas Gerais, virou alvo de discussão durante a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julga, nesta quarta-feira (07/04), se missas e cultos presenciais podem ser liberados diante da atual situação da pandemia de COVID-19 no país.
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Na ação, a Anajure cita um caso ocorrido em João Monlevadede em março de 2020. No documento, a associação relata um "ataque'' aos pastores Jésus Junio Silveira Reis e Nathalia Batista Napoleão.
Os líderes da Igreja Servindo a Cidade estavam no interior do templo, com a filha do casal e com um voluntário da instituição, quando fiscais do município e, posteriormente, policiais militares chegaram, determinando o fechamento do local.
Os líderes da Igreja Servindo a Cidade estavam no interior do templo, com a filha do casal e com um voluntário da instituição, quando fiscais do município e, posteriormente, policiais militares chegaram, determinando o fechamento do local.
Ao deferir o pedido da associação, porém, Nunes Marques ignorou entendimento unânime fixado pelo STF em fevereiro deste ano. No julgamento, foi decidido pelo ministro-relator Alexandre de Moraes que a Anajure não tem legitimidade para apresentar ao Supremo ações de controle concentrado de constitucionalidade, como é o caso do pedido aceito por Nunes Marques.
Só é admitida a propositura de ações como essas quando formuladas por entidades de classe e confederações sindicais, vedada a participação de associações que congregam pessoas vinculadas por convicções e práticas intelectuais e religiosas.
Esse foi inclusive, um dos argumentos do ministro Gilmar Mendes ao votar na sessão desta quarta-feira. O ministro seguia apresentando o voto até o fechamento desta reportagem.
Gilmar foi o responsável pelo veto a eventos religiosos na última segunda-feira (5/4). Em sua decisão, o ministro afirmou que “apenas uma postura negacionista” permitira uma “exceção” às regras sanitárias para cultos religiosos. Ele ainda reclamou que a “ideologia” tem tomado o lugar dos dados cientificamente comprováveis.
Gilmar foi o responsável pelo veto a eventos religiosos na última segunda-feira (5/4). Em sua decisão, o ministro afirmou que “apenas uma postura negacionista” permitira uma “exceção” às regras sanitárias para cultos religiosos. Ele ainda reclamou que a “ideologia” tem tomado o lugar dos dados cientificamente comprováveis.