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Estado de Minas GOVERNO DE MINAS

Zema: Bolsonaro sofre 'certa perseguição' e críticas exageradas

Governador de Minas Gerais, contudo, afirmou, em entrevista à Folha de S. Paulo, que presidente poderia ter 'centralizado o combate à pandemia'


11/04/2021 12:31 - atualizado 11/04/2021 14:04

Zema e Bolsonaro durante reunião em março de 2020, no Palácio do Planalto(foto: Marcos Corrêa/Presidência da República)
Zema e Bolsonaro durante reunião em março de 2020, no Palácio do Planalto (foto: Marcos Corrêa/Presidência da República)
governador de Minas GeraisRomeu Zema (Novo), considera que as críticas relacionadas ao trabalho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia de COVID-19 são exageradas. Ainda segundo o governante, em entrevista à Folha de S. Paulo publicada neste domingo (11/04), elas são fruto de perseguição ao chefe do governo federal.

“Eu acho que são exageradas. Se for esse o caso, podemos ter situação semelhante em vários países, que têm taxas de óbitos maiores que o Brasil. Aqui no Brasil mesmo, temos estados que têm taxas de óbitos completamente diferentes de outros, e cidades também. Não vi nenhum governador ser chamado de genocida e nenhum prefeito. Me parece que há uma certa perseguição a uma pessoa. Ficar xingando, acusando a esta altura do campeonato não vai melhorar a situação”, afirmou Zema.

Em outro momento, contudo, Zema criticou a atuação de Bolsonaro. Segundo o governador mineiro, o presidente poderia ter "centralizado o combate à pandemia”.

“Ele poderia ter capitaneado essa questão de ter centralizado o combate à pandemia. Ter chamado para o governo federal, é um inimigo que não conhecemos tão bem, vamos tomar todos os cuidados e, principalmente, ter colocado um ministro da Saúde com mais autonomia para decidir”, disse o mineiro.

Apesar dos comentários, que acontecem após uma semana marcada por críticas de Zema a Bolsonaro ao governo federal, o mineiro não assinou algumas cartas elaboradas por governadores que questionam a atuação do presidente durante a pandemia. Quanto a isso, Zema diz que há “cunho político” nessas manifestações.

“Com relação às cartas, vamos deixar claro que assinei várias e não assinei várias. Muitas vezes, elas têm um cunho político e, como eu tenho contato com os ministros, é muito mais fácil se comunicar do que escrever cartas. Há um número expressivo de governadores que fazem uso desse instrumento, respeito, mas vejo que você sentar, dialogar, pode ser muito mais produtivo do que ficar escrevendo. Muitas pessoas querem mais visibilidade do que solucionar o problema”, afirmou.

Mais de 28 mil mortes 

 
Minas Gerais passou das 28 mil mortes pela COVID-19 neste domingo, após atualização divulgada em boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Desde o início da pandemia, são 28.004 vidas perdidas pelo coronavírus em território mineiro.

Desses óbitos, 386 foram registrados entre esse sábado (10/04) e este domingo. Já o total de casos confirmados em Minas chegou a 1.225.818 desde o início da pandemia, com 5.180 confirmações nas últimas 24 horas.
 
Segundo dados divulgados nesse sábado pelo Ministério da Saúde, o Brasil tem 13.445.006 casos confirmados e 351.334 óbitos pela COVID-19. Foram 71.832 diagnósticos positivos e 2.616 mortes entre a última sexta-feira (09/04) e esse sábado.


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