O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usou as redes sociais, nesta segunda-feira (12/4), para novamente criticar governadores e prefeitos que implantaram medidas mais duras para o combate à pandemia de COVID-19.
Segundo o presidente, o Brasil está tendo “uma amostra do que é o comunismo e quem são os protótipos de ditadores”. Segundo ele, são “aqueles que decretam proibição de cultos, toque de recolher, expropriação de imóveis, restrições a deslocamentos, etc…”.
“Cada vez mais a população está ficando sem emprego, renda e meios de sobrevivência... o caos bate na porta dos brasileiros”, pontuou o presidente, ao falar para o lockdown. “Pergunte o que cada um de nós poderá fazer pelo Brasil e sua liberdade e prepare-se", pontuou.
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Nas últimas semanas, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), ficaram em evidência após irem de encontro a uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nunes Marques – indicado por Bolsonaro –, que pediu a volta de cultos e missas presenciais.
No estado de São Paulo e em BH as celebrações estão proibidas.
No estado de São Paulo e em BH as celebrações estão proibidas.
Na quinta-feira da semana passada, o STF decidiu que os estados e municípios podem restringir missas e cultos, deixando o governador paulista e o prefeito de BH nos holofotes da política brasileira.
Durante a pandemia de COVID-19, Jair Bolsonaro adotou inúmeras medidas negacionistas. Desde negar a gravidade do vírus, postergar a compra de vacinas, não usar máscara e até provocar aglomerações.
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Haddad e Ciro
Na mesma postagem, o presidente atacou dois adversários da eleição de 2018: Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT).
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“Se a facada tivesse sido fatal, hoje você teria como presidente Haddad ou Ciro. Sua liberdade, certamente, não mais existiria”, pontuou Bolsonaro, se referindo às medidas de contenção à COVID-19.
Pedido de apoio
O presidente escreveu que “nos momentos difíceis" seus apoiadores “devem unir forças” e “nunca ofender exatamente aquele que pode ser decisivo nesse salvamento”, em alusão a si mesmo.
Junto com o post, Bolsonaro postou um vídeo com frases ditas por ele. Nas imagens, o presidente defende a liberdade e é chamado de “representante do povo”.
O vídeo também mostra suas promessas de campanha e afirma que Bolsonaro cumpriu todas elas.
- Nos momentos difíceis deve-se unir forças, nunca ofender exatamente aquele que pode ser decisivo nesse salvamento.
%u2014 Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) April 12, 2021
- Se a facada tivesse sido fatal, hoje você teria como Presidente Haddad ou Ciro. Sua liberdade, certamente, não mais existiria.
(Segue) pic.twitter.com/Y2sHPjfWTs
Em uma tentativa de reconquistar o apoio popular, abalado durante a pandemia, o vídeo traz imagens de Bolsonaro abraçando pessoas e sendo “idolatrado”.
“Não desagregue, some, acredite... Convença aqueles que estão ao seu lado a defender a Constituição, em especial seu art. 5°, a nossa Bandeira verde e amarela…”, escreveu o presidente.
“Não desagregue, some, acredite... Convença aqueles que estão ao seu lado a defender a Constituição, em especial seu art. 5°, a nossa Bandeira verde e amarela…”, escreveu o presidente.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina