O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (19/4) que o povo merece sofrer se votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas próximas eleições. "Pelo amor de Deus, o povo que porventura vote em um cara desses, é um povo que merece sofrer", afirmou o presidente em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada.
Ao falar sobre o STF, Bolsonaro, defensor do Golpe Militar de 1964, disse que "não há ditadura boa". "Não estou criticando o Supremo, estou falando o seguinte: quem está lá vai ficar até os 75 anos. Alguns querem mudar para mandato de dez anos agora. Agora, o que eu vou indicar querem mudar para dez?", afirmou.
Aos pedidos de um apoiador por mais "meritocracia" na escolha de membros da Corte, Bolsonaro respondeu: "esquece isso, cara". "Não se faz meritocracia nem pra vereador. Elegem de vez em quando cada cara tranqueira. O povão vai aprendendo devagar, vai se interessando. Muita gente vê o problema imediato. Para eu resolver, só se eu impusesse uma ditadura, mas a gente não vai fazer isso. Não tem cabimento. Não tem ditadura boa", afirmou.
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Conforme ressaltou Bolsonaro, o presidente que será eleito na próxima eleição, prevista para outubro de 2022, terá direito a indicar dois membros para a Corte no primeiro trimestre de 2023. "Se for o caso da minha linha, terá quatro lá", afirmou. "Depois muda as coisas. Alguns querem que dê um cavalo de pau no Brasil. Não dá pra dar um cavalo de pau no Brasil", reforçou.
Diante do naufrágio do Aliança pelo Brasil, partido que pretendia formar, o presidente admitiu estar atrasado em relação a escolha de uma legenda pela qual irá concorrer à reeleição no próximo ano e afirmou que espera definir isso ainda neste mês. Bolsonaro está sem partido, mas negocia o retorno ao PSL, sigla pela qual se elegeu, mas se desfiliou no fim de 2019, após briga pelo controle da legenda.
"Aliança (pelo Brasil)? Quase...Muito pequena a chance de sair. Já estou atrasado, já, não tenho outro partido, espero que esse mês eu resolva", disse. "Abril está bom. O duro foi quando eu me candidatei que eu acertei fevereiro, março, em cima da hora."
"Tenho que esperar que em 2022 - primeiro temos muitos problemas pela frente não tá fácil não -, com voto auditável, a gente consiga mudar realmente o Brasil", afirmou.
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Ao falar sobre o STF, Bolsonaro, defensor do Golpe Militar de 1964, disse que "não há ditadura boa". "Não estou criticando o Supremo, estou falando o seguinte: quem está lá vai ficar até os 75 anos. Alguns querem mudar para mandato de dez anos agora. Agora, o que eu vou indicar querem mudar para dez?", afirmou.
Aos pedidos de um apoiador por mais "meritocracia" na escolha de membros da Corte, Bolsonaro respondeu: "esquece isso, cara". "Não se faz meritocracia nem pra vereador. Elegem de vez em quando cada cara tranqueira. O povão vai aprendendo devagar, vai se interessando. Muita gente vê o problema imediato. Para eu resolver, só se eu impusesse uma ditadura, mas a gente não vai fazer isso. Não tem cabimento. Não tem ditadura boa", afirmou.
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Conforme ressaltou Bolsonaro, o presidente que será eleito na próxima eleição, prevista para outubro de 2022, terá direito a indicar dois membros para a Corte no primeiro trimestre de 2023. "Se for o caso da minha linha, terá quatro lá", afirmou. "Depois muda as coisas. Alguns querem que dê um cavalo de pau no Brasil. Não dá pra dar um cavalo de pau no Brasil", reforçou.
Reeleição
Diante do naufrágio do Aliança pelo Brasil, partido que pretendia formar, o presidente admitiu estar atrasado em relação a escolha de uma legenda pela qual irá concorrer à reeleição no próximo ano e afirmou que espera definir isso ainda neste mês. Bolsonaro está sem partido, mas negocia o retorno ao PSL, sigla pela qual se elegeu, mas se desfiliou no fim de 2019, após briga pelo controle da legenda.
"Aliança (pelo Brasil)? Quase...Muito pequena a chance de sair. Já estou atrasado, já, não tenho outro partido, espero que esse mês eu resolva", disse. "Abril está bom. O duro foi quando eu me candidatei que eu acertei fevereiro, março, em cima da hora."
"Tenho que esperar que em 2022 - primeiro temos muitos problemas pela frente não tá fácil não -, com voto auditável, a gente consiga mudar realmente o Brasil", afirmou.