Brasília – A Casa Civil da Presidência da República enviou a 13 ministérios uma relação de questões que preparem suas defesas contra as acusações que o governo deve enfrentar na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia.
O governo alega que são acusações "mentirosas", que têm como motivação "desacreditar" o Executivo.
Ao todo, são 23 questões listadas pelo governo. Parte dos pontos levantados tem como base um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a gestão do Ministério da Saúde na pandemia e uma investigação do Ministério Público Federal do Amazonas (MPF-AM), que já resultou em ação de improbidade contra Eduardo Pazuello e outras cinco autoridades da pasta e da Secretaria Estadual de Saúde.
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Entre os atos elencados estão a negligência na compra de vacinas e o incentivo ao uso de medicamentos ineficazes contra a doença, inclusive com uso de recursos públicos nesta prática, e atraso na compra de remédios usados na intubação de pacientes em estado grave, o que pode representar crime de responsabilidade e ilícitos penais.
Ao vivo: começa a CPI da COVID; assista
De acordo com o texto, o governo também pode ser acusado pelos senadores de não realizar campanhas para incentivar a adoção de medidas sanitárias para prevenir infecções, minimizar a pandemia e militar o Ministério da Saúde. O governo pretende responder a cada questão na CPI.
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De acordo com o texto, o governo também pode ser acusado pelos senadores de não realizar campanhas para incentivar a adoção de medidas sanitárias para prevenir infecções, minimizar a pandemia e militar o Ministério da Saúde. O governo pretende responder a cada questão na CPI.
A lista de acusações que o governo espera é maior do que a preparada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que deve ser escolhido vice-presidente da CPI, preparou para apresentar. Ele quer apresenta 13 temas, entre eles investigar a produção e a distribuição de cloroquina e a crise de oxigênio em Manaus.